PREFÁCIO
ESTE ESCRITO É DESTINADO SOMENTE PARA VOCÊ!
Antes de ler o conteúdo, deveríeis conhecer primeiro sem falta os “Chamados da Criação Primordial 2013/2014” e ler a dissertação “Faça-se Luz” na redação publicada na época de vida do autor, na editora “Der Ruf” G.m.b.H. Munique. As dissertações “A Vida” e “O Circular das Irradiações” auxiliam igualmente no entendimento deste escrito. Ajuda também a dissertação “Jesus e Imanuel” de “Ressonâncias da Mensagem do Graal I”.
11. O Filho do Homem e a hora do Cumprimento
Quem entre vós faz a mínima ideia do que significa a anunciação “A Hora do Cumprimento” para o espiritual humano.
Com ela deverá ser completada agora a Palavra outrora enviada por Deus: “Faça-se Luz!”, com a qual tudo se iniciou para vós.
Desde então, algo tão grandioso não mais aconteceu.
A “Hora do Cumprimento”, ela traz salvação, porém, também destruição. O seu início vos foi anunciado com a peregrinação de Imanuel na Terra.
No entanto, o círculo se fecha somente com o retorno de Imanuel à Sua origem.
Dessa forma, o fim flui ao começo e o começo ao fim.
Perfeita é a Obra de DEUS, agora também se aproxima a Consumação.
IMANUEL!
Quem de vós pressente qual significado realmente existe atrás desse nome para os seres humanos.
Vós bem conheceis as palavras que estão firmemente entretecidas com este nome.
“No início era a Palavra – e a Palavra estava junto a Deus – e Deus era a Palavra.”
Com essas palavras inicia a história da Criação.
Contudo, em cada história existe um desenvolvimento e cada desenvolvimento tem um início, mas também um fim que em algum momento deve chegar.
“Faça-se Luz…!” Este foi o princípio. Seguiram-se milhões de anos de desenvolvimento e muitas conexões da Luz.
Foram sete desde a queda da humanidade. A última grande foi a do Filho do Homem.
Tudo, porém, levou a um objetivo: ao definitivo fechamento do círculo, no qual o fim se encaixa no começo.
Ele vos anuncia o auge do Juízo Universal. Contudo, de onde ele vem e ele como surge?
Assim como nas leis divinas não pode ser de outra forma, tudo, depois de um curso de desenvolvimento, volta novamente ao ponto de partida de sua espécie, assim chegará o dia em que também a parte de Imanuel, que outrora fora separada e enviada para possibilitar ao espiritual humano uma consciência eterna, será unida novamente, conforme a Lei, com Sua origem no fechamento do círculo.
Trata-se, nisso, de um acontecimento bem natural, que provoca o auge do Juízo Universal como consequência do alinhamento de todos os planos da Criação em uma linha com a origem de toda Vida, com a Luz Primordial.
Foi cuidadosamente observado que isso acontecesse somente numa época, na qual o circular da irradiação até embaixo na materialidade não mais pudesse ser rompido, para, com isso, possibilitar a todos os planos uma existência eterna em ligação, agora, direta com a Origem.
No entanto, o que até este momento não se posicionou direito nas Leis será purificado ou separado, depois de anterior esclarecimento, pela pressão que se forma com a retificação da linha. Justamente essa circunstância faz do processo natural da retificação um Juízo Universal. Quem, ao contrário, vibra harmonicamente junto nas leis divinas não precisa recear essa retificação, pois este vivenciará esse processo natural como grande expansão do desenvolvimento de sua personalidade.
Mas voltemos mais uma vez ao começo.
Há tempo indescritivelmente longo, foi concedida ao constante pedir do espiritual, que ainda inconsciente pulsava na borda inferior do Divino-enteal, a graça de também poder levar uma existência consciente.
Para isso, a Vontade de Deus “Imanuel” separou uma parte de Seu núcleo inenteal e colocou este na borda do Divino-enteal, no Burgo do Graal. No divino, o conceito ‘Parte’ também quer dizer Filho. Assim, o espiritual ainda inconsciente pôde sair do Divino-enteal, a fim de se tornar consciente. Isso somente foi possível porque uma parte de Imanuel iluminou o universo escuro. Essa parte de Imanuel tornou-se, com isso, o Filho do Homem, por ter Ele sido escolhido para segurar o espiritual humano para que não se perdesse. A Sua irradiação que, fora do Divino-enteal, penetrou para dentro do universo escuro, envolveu-se no desenvolvimento imediato com o mais nobre do espiritual, que agora se encontrava no lado de fora. Com isso, surgiu Parsival e com Ele o Burgo do Graal no Espírito-primordial. Ele tornou-se, com isso, o polo oposto do Filho do Homem. Esse acontecimento foi necessário para que a parte inenteal de Imanuel não pudesse ser atraída de volta à Sua origem. Assim, Imanuel, o Filho do Homem, foi segurado por Parsival no Burgo do Graal do Divino-enteal e, simultaneamente, Parsival foi ancorado por Imanuel, o Filho do Homem, no Burgo do Graal do Espírito-Primordial.
Acreditais já conhecer esse acontecimento, mas gravai-o mais uma vez dentro de vós.
A Vontade de Deus, Imanuel, separou uma parte de Si e a colocou na borda do plano Divino-enteal para que iluminasse o espaço vazio. A fim de evitar que essa parte fosse atraída de volta por Sua espécie, apenas a Sua Irradiação foi envolvida, fora do Divino-enteal, com um manto do mais nobre do espiritual e, com isso, ancorado. Essa foi a hora do nascimento de Parsival.
Imanuel é a Vontade de Deus. Com todo direito também pode ser dito que Ele é o próprio Deus. A parte separada, que foi colocada no Divino-enteal, é o Filho do Homem, e Sua Irradiação tornada pessoal fora do Divino-enteal no Espírito-primordial é Parsival. Parsival tem a sua origem na Criação Espírito-primordial, porém, através Dele atua Imanuel, o Filho do Homem. Eles são um só, mas no atuar dois. Também se pode dizer que Eles são dois, porém, no atuar um só. Ambas as afirmações estão certas.
Era necessário que o Filho do Homem, desde então, ficasse separado de Sua origem, da Vontade de Deus, e permanecesse no Burgo do Graal divino. Com isso tornou-se o Filho extragênito. Ao contrário de Jesus que é o Filho unigênito. Essa separação foi o sacrifício de amor de Deus para a Criação e para todas as criaturas que nela podem chegar à consciência.
Tudo isso aconteceu há milhões de anos. O primeiro e mais puro do espiritual tornou-se vivo e irradiou para baixo e, em seu querer, surgiram de degrau a degrau para baixo novos planos. Os habitantes de todos estes planos receberam a possibilidade de uma existência consciente. Os últimos nessa corrente são os espíritos humanos desenvolvidos. Vós já conheceis tudo isso pela Mensagem.
Porém, que Imanuel, o Filho do Homem, é uma parte do próprio Imanuel, a Vontade de Deus parece novo a muitos.
Alguns provavelmente já o pressentiram, pois como Deus poderia separar de si a Sua própria Vontade, que incondicionalmente pertence a Ele, sim, a qual até é Ele mesmo.
Portanto, Deus separou uma parte de Imanuel e deixou esta por um período de milhões de anos junto à Criação e ao espiritual para que estes pudessem desenvolver-se.
Desde então, o Filho do Homem vive no Burgo do Graal divino, ancorado com Parsival no Burgo do Graal espírito-primordial.
Desde o Burgo do Graal desce a força viva sobre o elevado enteal, o qual, por sua vez, doa essa irradiação de degrau a degrau para baixo. O ponto de transição dessa irradiação é a Terra. Esta força doada pelo elevado enteal deve ser transformada na Terra pelo espiritual humano e ser novamente atraída para cima pelos primordialmente criados. Destes, ela é então atraída magneticamente de volta por meio de Parsival para o Filho do Homem através dos portões do Burgo do Graal divino. Através deste circular de irradiações, a Criação é ligada cada vez mais intensamente com Imanuel, o Filho do Homem e, através Dele, mantida.
Este é o circular do Movimento do Graal. Pois vai de plano para plano e de Burgo do Graal para Burgo do Graal.
Porém, devido à separação do Filho do Homem de Sua origem, tornou-se também necessário que, de tempos em tempos, a Pomba, portanto o Próprio “Imanuel”, aparecesse sobre o Santo Graal para, diretamente da Luz de Deus, renovar a força para a Criação.
Somente com isso foi possibilitado desde sempre o circular da irradiação, portanto, o movimento vindo do Graal ou também o Movimento do Graal, uma vez que nada além de Deus Próprio é a Vida e a Força.
Porém, esse movimento de irradiação foi conspurcado pelo espírito humano e, com isso, interrompido para a Terra. Por isso, uma queda dela não pôde mais ser impedida.
Tornou-se necessária uma missão, uma vez que após milhões de anos chegara a hora em que o Filho do Homem retorna à Sua origem inenteal. Porém, a Terra, como última ancoragem da Luz, estava ameaçada de cair durante este acontecimento.
Para evitar isso, Parsival em Abd-ru-shin foi enviado através dos mundos e trouxe à humanidade o saber da Criação, também como preparação para o Cumprimento no qual Imanuel, o Filho do Homem, vindo do divinal desceu até a Terra.
Com o saber de Imanuel, o Filho do Homem, cada espírito humano pode novamente purificar e fechar o circular da irradiação mediante sua intuição, agora modificada e, com isso, proporcionar uma possibilidade de salvação para si mesmo e para outros. O saber do atuar de Imanuel fará a ligação com Ele, antes de Seu retorno à Sua espécie e Sua origem, conforme a Lei. Conforme já mencionado no início deste texto, pelas leis da Vontade divina não é possível de outra forma, a não ser que tudo retorne ao seu ponto de origem, portanto, retorne à sua espécie.
Mediante essa reunificação, será estendida e retificada a linha desde a Terra até a Luz. Com isso, a Criação pende então diretamente na Origem de toda Vida.
Então, a força pulsará constante e ininterruptamente. Somente com este acontecimento estará concluída a obra da Criação, e colocado o ponto que iniciou com a frase: “Faça-se Luz…!”
Mas este acontecimento condiciona também simultaneamente o endireitar de tudo o que está deformado. Nisso consiste o temido ponto final do Juízo Universal. Este também será o momento em que a Terra será elevada. De acordo com a vossa cronologia, esse momento poderá durar anos. Nisso, porém, a parte mais grosseira, mais impermeável à Luz, cairá dela com tudo o que pende nela.
A partir de então, todo o restante da Criação será eterno, porque será mantido por Imanuel-Filho do Homem, que então estará junto a Deus. Ao mesmo tempo a Criação também retém Imanuel, o Filho do Homem, para que Ele não retorne totalmente, mas sim, somente possa se ligar novamente com a Sua origem.
Dessa forma, o Filho do Homem será o eterno mediador entre Deus e a Sua obra. Somente com esse ato será finalizada a obra da Criação, podendo esta, então, também existir eternamente. Para esta época terá que surgir um Burgo do Graal também na Terra, como entroncamento e cordão umbilical da força, que então afluirá constantemente.
A repetição, da até agora necessária confirmação da aliança que o Criador mantém com a Sua obra já desde milhões de anos, não será mais necessária a partir desse momento.
A Terra vos parecerá totalmente modificada.
Depois disso, um falhar será quase impossível. Então, o que ainda falhar entrará diretamente num lento, porém seguro, processo de decomposição, o qual também se mostrará imediatamente no corpo físico, semelhante a um corpo adoecendo lentamente de lepra. Dessa maneira mostrar-se-á quem errou e haverá uma espécie totalmente diferente de curadores que então estarão em condições de reconhecer e curar as causas das doenças no querer da alma.
No entanto, este assunto será tratado num escrito em separado quando o momento chegar. Voltemos mais uma vez ao fechamento do círculo da história da Criação.
Gravai isto mais uma vez em vossa memória: no momento da reunificação do Filho do Homem com a Sua origem, o circular das irradiações do Movimento do Graal deve estar irrompível e forte desde a parte divino-enteal do Burgo do Graal até embaixo na Terra. Somente com isso será possível que a Terra também seja elevada com este acontecimento. Se este circular não se mantiver, então ela será apartada.
Este último acontecimento na história da Criação é também equivalente ao final do Juízo Universal.
O Reino de Mil Anos é um tempo de graça, no qual este desenvolvimento pode se realizar.
O Juízo Final, ao contrário, é um acontecimento inevitável e nada mais do que a consequência do necessário estabelecimento de uma linha reta com a Luz, que deveria acontecer paralelamente à ampliação da consciência de tudo o que é espiritual. Um clarificar, um purificar e um formar novo de tudo o que está errado trará então a cura.
Até aqui, tudo foi preparado pela Luz, para que com esse acontecimento também vós pudésseis ser salvos. Agora o ser humano ainda precisa contribuir com a sua parte.
Portanto, depende de vós seres humanos, se realmente ainda se chegará a tal Juízo Final curador.
Se não chegar a um Juízo Final curador, então surgirá disso um Juízo Final destruidor, o qual constantemente borbulha ao vosso redor sem que nada se transforme curando. Unicamente a vida de sentimentos e do intelecto, favorecida pelas trevas, continuará mantendo o seu auge até a destruição. A escuridão continuará bloqueando tudo, e um lento afundar até o enrijecimento total será o fim dos espíritos humanos ainda ligados à Terra. Os demônios por eles gerados conseguirão sobreviver por enquanto, porém, os germens espirituais serão libertados sob os maiores sofrimentos, uma vez que estes devem ser recolhidos para sua origem.
Algo semelhante a isso pode acontecer com Lúcifer, pois somente a sua origem do divinal é eterna. O seu querer que trilhou por caminhos próprios, pelo contrário, é transitório.
Pois, realmente eterno pode ser unicamente a própria Vida e a Vida é somente Deus. Somente o que mantém ligação com Ele pode viver em consciência eterna. Lúcifer ainda se serve dessa força viva, a qual ele desvia para os seus propósitos.
Porém, com a Consumação será forçado um fechamento do círculo para tudo, e tudo deverá voltar à sua origem. Ou despojado de sua personalidade ou purificado então do querer errado. Assim também Lúcifer. Que ele foi agrilhoado temporariamente por mil anos, foi por causa dos seres humanos que ainda podiam ser salvos e caíram por causa dele. Caso o seu núcleo já tivesse sido separado de seu querer, naquela época, então todos estes seres humanos teriam se perdido, porque pendem em seu querer. Somente devido à justiça receberam a chance de decidir-se diferentemente, sem a influência direta de Lúcifer. Também para isso serve o Reino dos Mil Anos. Por isso ele foi agrilhoado por mil anos. Porque, depois disso, a Terra estará purificada ou terá sucumbido.
Agora, voltemos àquilo que para vós agora é decisivo.
Neste momento, a Terra se encontra na encruzilhada de dois desenvolvimentos possíveis. O de um Juízo Final curador ou de um Juízo Final destruidor.
Existem apenas poucos seres humanos que ainda podem evitar o juízo destruidor, ao purificarem e fortalecerem novamente o Círculo das Irradiações do Movimento do Graal na Terra.
Vós, que conheceis a Mensagem e lestes os novos Chamados da Criação Primordial, e tendes agora este escrito diante de vós, vós podeis ser ligados com esse círculo. Não foi por acaso que isto aconteceu. Assim como vós fostes conduzidos para a Mensagem, da mesma forma aconteceu aqui. Mediante o novo saber que agora estais recebendo e que tendes de processar em vossa intuição, vós podeis purificar o Movimento do Graal. Dessa forma isso será atraído pelos primordialmente criados, para fechar novamente o necessário circular das irradiações de vós até o Filho do Homem. Vós podeis e deveis ser a ancoragem para a Luz na Terra, desde que o queirais. Para isso vós fostes conduzidos e sois, com isso, a última esperança.
Por isso, escutai mais uma vez as palavras:
“Se vós falhardes, sucumbirá o mundo!”
Dai-vos ao trabalho, fazei disso todo vosso objetivo de vida, mesmo se a Terra ainda tenha que sucumbir, então, vós ainda podeis salvar-vos e mais alguns junto convosco, porque pelo menos para vós pudestes preservar o circular das irradiações.
Quem agora ainda vacila e quer se esconder, pronuncia a sua própria sentença.
Se quiserdes servir de todo coração abri bem a vossa alma para que a Força possa vos alcançar. Somente deveis fazê-lo com fé firme. Se vos perguntardes como deveis fazê-lo, então sabei que somente o intelecto pode fazer tais perguntas. Vosso intelecto, porém, nunca irá compreendê-lo. O espírito, porém, sabe o que fazer.
Então, uma rede de raios luminosos vos ligará com a Luz. Vós podeis senti-lo e felicidade de espécie não imaginada iluminará fortemente as vossas almas. Confiai que todos aqueles que podem ser salvos junto se pendurarão em vós, pois sentirão o que isto significa para eles, mesmo que ainda não o compreendam. No entanto, deixai que sigam o seu caminho aqueles que então vos evitarem ou vos defrontarem hostilmente, pois eles já podem ser considerados como perdidos. Considerai que, em relação ao grande número de habitantes da Terra, vivem somente poucos que ainda podem ser salvos convosco. Não vos detenhais com os outros.
Perfeita é a obra da Criação. Porém, com o Cumprimento da Consumação ela será eterna e justamente o saber disso pode vos salvar.
Ass. Simon
27 de julho de 2014