10. Não acrediteis em vossos pensamentos

IMANUEL falou as palavras:

“A Terra será cingida pela Luz. Fecha-se firmemente um forte invólucro em redor do globo para que as trevas não possam escapar, e a pressão se torna cada vez mais forte, comprimindo incisivamente todo o mal, de maneira que, círculo após círculo de todos os acontecimentos têm de se fechar, para que o fim seja ligado ao começo. Lanças de Luz atravessam o ar zunindo, espadas de Luz cintilam, e os asseclas de Lúcifer são duramente açoitados até o aniquilamento. Sagrada vitória para a Luz aqui na Terra! Assim é a Vontade Onipotente de Deus. Luz haja por toda a parte, inclusive entre todos os erros da humanidade, para que ela reconheça agora a Veracidade. –”

Assim vós ledes ainda hoje na Palavra de IMANUEL (Dissertação “Beleza dos povos”; Mensagem do Graal de 1941).

Porém, para vós Ele ancorou ainda as palavras da mesma dissertação, nas Ressonâncias da Mensagem do Graal de 1934:

“Alegrai-vos, pequeno grupo, vós que sois escolhidos para colaborar no imensamente grande na Força do Altíssimo! Vosso tempo iniciar-se-á muito mais cedo do que hoje o imaginais; pois virá uma vez, inesperadamente, durante a noite! Sede fortes na perseverança, então advir-vos-ão como que espontaneamente os frutos, os quais deveis saborear no alegre atuar como os filhos escolhidos de vosso Senhor! A Força que Ele vos doa irá vos proteger na aflição e elevar-vos-á para a mais pura alegria que espíritos humanos são capazes de intuir.

A vós, o Juízo universal deverá trazer a coroa, mas não a ruína, uma nova vida laboriosa, cheia de paz na proteção do Santo Graal, ao qual quereis servir com alegre querer na construção do Reino de Deus aqui na Terra, auxiliando a todos os seres humanos que em verdadeira humildade se submetem às leis primordiais da Criação! No Novo Reino, vossos espíritos serão capazes de vibrar fortemente acima de toda a materialidade, embelezando e envolvendo tudo pela Luz. –

O fortalecimento e o desabrochar dos fiéis serão a consequência após a purificação; pois todo obstáculo deverá ser arremessado para longe conforme a Lei Divina, mesmo que estes, em altos prantos, denominem a separação de injusta! A Luz e, com isso, a Justiça devem destruir sem consideração as sutilezas do intelecto, que, iludindo, enredam hipocritamente até mesmo o autor, de modo que ele, no pensar, realmente julga ainda estar com a razão lá, onde ele mesmo age de forma errada.

Aos portadores de minha Força será possível romper tais algemas com a espada do puro querer, se a mantiverem sempre límpida para o servir junto à humanidade, e junto à toda Criação! –

Assim falou IMANUEL.

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Estas palavras foram pronunciadas há quase 80 anos e deveriam anunciar Desencadeamentos Luminosos na Terra, porém, o enrijecimento retardou tudo. Vós vos perguntais: por que elas, hoje, são dirigidas a vós?

Então, escutai o que vos é anunciado a seguir:

Agora o tempo da estagnação acabou e vós vos encontrais, hoje, no auge da aceleração. Com isso a Terra será novamente incorporada no desencadeamento anunciado. Vós estais na Terra para reconhecer quando o vosso tempo é chegado para finalmente ocupar vosso posto. Somente então essas palavras podem ser novamente dirigidas a vós, elas têm o mesmo valor do que, outrora, as graves palavras:

Se vós falhardes, sucumbirá o mundo!”

Antes, porém, ainda deveis purificar-vos e livrar-vos do falso “Eu”.

Agora ouvi e lede, para que possais compreender em que época vós viveis aqui na Terra e em que perigo vós vos encontrais.

O “eu”, um sentimento traiçoeiro

Com a afirmação Não acrediteis em vossos pensamentos” foi pronunciada uma advertência que exorta o espírito humano à cautela, para não entregar o controle ao intelecto. No entanto, já há muito parece que esse perigo não é mais a pior das armadilhas no caminho para a origem de seu “existir”.

Desde muito tempo uma desgraça já anda furtivamente entre os seres humanos, que parece esbravejar de forma muito mais perigosa ainda do que o puro domínio do intelecto.

Com nova astúcia, as trevas vos transmitem cada vez mais uma consciência própria, porém, falsa.

Por isso, agora a advertência: “Não acrediteis em vossos sentimentos, pois são traiçoeiros!”

Esse perigo aumenta e, entrementes, adquire ainda influência consideravelmente maior sobre o ser humano terreno, para não mais apenas prendê-lo, mas, sim, utilizá-lo como transmissor da força neutra à qual unicamente o espírito tem acesso na densidade desse mundo.

Assim como, devido à indolência do espírito, o intelecto já há muito conseguiu conquistar um trono para si, que não lhe pertence, assim, de modo ainda muito mais forte o sentimento colocou-se acima da intuição.

Com a pressão sobre o sentimento humano, os asseclas de Lúcifer reconquistam muito habilmente uma grande parte de sua influência, depois que a Luz já havia conseguido ampliar sua propagação entre a humanidade com o agrilhoamento de Lúcifer.

Com o sentimento, o querido “eu” sofreu uma mutação para uma espécie não prevista, que agora está sendo dominada pela vaidade.

Quando hoje se acredita poder distinguir entre dois caracteres, o ser humano de intelecto dotado de raciocínio e o ser humano sentimental de cunho mais emocional, então provavelmente ninguém partirá de um fato básico, que em ambos os casos se trata do mesmo mal fundamental.

Assim, o tipo racional é visto primeiramente como insensível e frio, porque é visivelmente mais capaz de, com o intelecto, manter seus sentimentos sob controle. O outro tipo, ao contrário, acredita, com uma saudosa melancolia devota, possuir dentro de si valores ainda mais elevados. Muito frequentemente ouvem-se esses seres humanos se queixarem, de pertencer aos eternamente incompreendidos. Geralmente apontam essa circunstância como origem de sua elevada vulnerabilidade, ao redor da qual eles, no querer saber melhor de seu intelecto, querem erigir um dique de proteção. Trata-se daqueles seres humanos, dos quais dizem geralmente serem demasiadamente bons para este mundo, por disporem de uma sensibilidade muito elevada para a época atual.

Mas, o que realmente se esconde por trás disso?

Primeiramente, esses seres humanos julgam tudo apenas de acordo com aquilo que eles próprios sentem. Então, permitem que o intelecto colabore por algum tempo e, depois, sentem-se orgulhosos por darem finalmente mais espaço ao seu sentimento e com isso deixarem predominar o humanitarismo. Isso em si não estaria errado, se o seu espírito participasse. Porém, justamente aqui se encontra o grande problema. Eles reconhecem em tudo exclusivamente a sua própria percepção conforme seu sentimento.

Estes seres humanos raramente estão em condições de dirigir o seu olhar para o verdadeiro acontecimento. Gostam muito de formar para si uma verdade própria, à qual se apegam obstinadamente, e querem defender essa verdade própria com todos os meios. Nisso, gostam de se servir de citações famosas, porém, geralmente retiradas do contexto, para que se adaptem à sua própria opinião. Naturalmente, permitem o mesmo direito também aos outros, numa espécie de tolerância, a não ser quando a opinião do outro não condiz com a sua, caso em que, muitas vezes se afastarão dele com uma superioridade compassiva. Nunca se darão conta de que, essa concessão momentânea apenas lhes serve como escudo de proteção, para com isso obter tolerância em relação ao seu próprio comportamento.

Tal ser humano nunca consegue colocar-se na situação de seu próximo e, se o tentar, poderá também nisso reconhecer apenas as suas próprias tendências, portanto, nunca se afastará de seu próprio “eu”. Contudo, ele, com a maior convicção, partirá do princípio que ele em tudo isso não pensa em seu próprio bem-estar.

Eles gostam de frequentemente expressar afirmações como: “Eu apenas quero o melhor para todos” ou Nisso, eu não penso em mim”. O verdadeiro impulso que se esconde atrás disso não é reconhecido. Mesmo quando propagam algo de bom, geralmente é apenas algo terreno que raras vezes possui valores espirituais. Passa quase despercebido que justamente estes estão focados exclusivamente em si mesmos. Habilmente carregam diante de si o escudo de sua tolerância autoglorificante.

Mostrada por alguns, a arrogante convicção de serem da mais elevada descendência espiritual ou, de ao menos encontrar-se em comunicação com os planos mais elevados, é característica nesse tipo de seres humanos.

No fundo, eles são meramente os mais presunçosos egocêntricos, com um exagerado orgulho intelectivo. Mesmo assim, eles gozam frequentemente da fama de serem seres humanos de posição especialmente elevada, na qual eles, em sua maioria, gostam de banhar-se com modéstia dissimulada. Orgulhosamente utilizam o intelecto para, diante de si mesmos, isto é, de seus sentimentos, parecerem nobres e distintos.

No entanto, em seu íntimo mais profundo, contanto que de lá ainda algo consiga atravessar sua obstinação, eles sabem que não são verdadeiros em sua maneira de agir. Assim, acontece que, de tempos em tempos, eles se desesperam, o que, para eles poderia se tornar seu único meio de salvação. Porém, em vez de prestar atenção, acreditam que a culpa de seu mal-estar se encontra em seu ambiente.

Justamente nesse tipo de seres humanos, a presunção autoglorificante é de tal forma predominante que, para eles, uma visão lógica de consequências coerentes já se perdeu completamente. Muito frequentemente eles refugiam-se em alguma ilusão e, por isso, atuarão sempre somente com a arbitrariedade que está baseada em seus sentimentos. Se forem religiosos, gostam de aproveitar dos seus profetas ou até do próprio Jesus Cristo como escudo de proteção de sua opinião. Tais seres humanos não agem diferentemente com a Mensagem do Graal, mesmo depois de, no início, já A terem reconhecido como sendo a Verdade.

“Estai alerta, para que não caiais nesse perigo.”

Lamentavelmente, acontece que, também nisso, é novamente a mulher quem mais erra.

Desde que perdeu a sensibilidade do enteal mais elevado, ela em substituição serviu-se do sentimento. Para simular ser ainda um pouco uma mulher, ela teve que apegar-se mais fortemente ao mundo sentimental do que o homem. Isso se tornará uma fatalidade para toda a humanidade terrena, pois nisso o homem agora a segue.

Desse ponto de vista, é realmente mais razoável que o reservado intelecto masculino domine no terrenal, até que a mulher tenha construído novamente a sua ligação com o enteal elevado para, então, conduzir o homem novamente para o alto; isso, porém, ela somente conseguirá se ocupar o seu lugar na Criação e se tornar a guardiã das chamas. Contudo, para isso, ela terá que mudar completamente.

Se, hoje, como já em diversos lugares, somente seres humanos orientados pelo sentimento tivessem a condução na Terra, então isso seria consideravelmente pior para a humanidade do que já foi durante muito tempo sob o domínio do intelecto puro. Pois o grande perigo é que eles tomam a sua própria verdade como critério, e somente podem atuar conforme o mesmo, na firme convicção de, com isso, fazerem o melhor.

É por isso que esses seres humanos querem configurar muita coisa de modo errado e assim, já há muito tempo, eles as mantêm, unicamente porque a princípio lhes parece mais humano. Eles porém tentam dificultar os Desencadeamentos Luminosos. Não reconhecem o que foi influenciado pelas trevas, pois o sentimento pode orientar-se somente no que é terreno e, no manto terreno, o trevoso parece o mesmo que o luminoso. Somente a intuição consegue a diferenciação clara.

Se, no entanto, se sentirem, por algum motivo ameaçados em seus conceitos ou incomodados em sua opinião moral, utilizam então o seu intelecto, conduzido pelo sentimento, de maneira excelente, para condenar aqueles que ocasionaram isso, com a afirmação de que era a sua intenção proteger outros de perigo.

Eles não têm vergonha de, com repreensões morais, manchar também algo desejado pela Luz. Assim como outrora também as pessoas próximas à “Maria” interpretaram sua concepção por Kreolus como imoral. Os grandes equívocos que disso surgiram, perduram até hoje e ainda cunham o cristianismo. (Informado na série de escritos “Histórias de tempos passados”)

Também vós, que virastes as costas à antiga “Montanha da Salvação”, acreditando, com isso, servir à Pureza, seguistes apenas ao vosso sentimento. Vós não examinastes se vossa opinião era a certa. Vós apenas seguistes o vosso sentimento como um rebanho de ovelhas cegas. E vós, que permanecestes na Montanha, acreditais, por acaso, que vos encontrais mais perto da Luz ao desprezardes aqueles? Foi com isso que vós destes a oportunidade ao desejo de dominar de vossos dirigentes. Assim aconteceu que se formaram dois campos do antigo movimento do Graal da Montanha. Contudo, nenhum lado tem o direito de afirmar encontrar-se mais perto da Luz, pois vós não tendes mais valor do que qualquer outra forma de igreja, apenas com a diferença de que utilizais a Mensagem, muitas vezes de forma hipócrita, para propósitos pessoais. Considerai, foi o vosso próprio desejo que a montanha voltasse a ser novamente a “Montanha da Salvação”, e isso aconteceu somente devido ao grande número de pessoas que, com saudade, veio até a Montanha e, em determinada hora, a Luz pôde penetrar novamente lá.

Porém, assim como a mulher falhou e continua a falhar, mesmo com o saber da Mensagem, porque também lá sabe usar a sua vaidade, assim, na mesma medida também falharam os vossos dirigentes e convocados.

O motivo disso é que as trevas se concentraram totalmente neles. Necessitaram fazer apenas uma única coisa: sugerir-lhes o seu próprio valor e, com isso, alimentar a sua presunção e vós destes o solo fértil para isso ao querer enxergar neles mais do que eram.

Os vossos dirigentes esperavam estar bem aconselhados com uma relação saudável entre a sua intuição (a qual, porém, de acordo com o seu atuar, só podia tratar-se de sentimentos) e o intelecto racional. Como é que vós pudestes acreditar (nisso) e permiti-lo? Agora a Luz foi novamente retirada da Montanha e apenas na hora de uma Solenidade sagrada é possível ainda uma ligação, assim como, no entanto, em toda parte da Terra, onde seres humanos se abrem para isso. Esse estado permanece agora assim até que vós vos reencontreis ou sucumbais em vossa obstinação.

Se a vossa intuição ainda tivesse estado alerta, então não teríeis obedecido nem a um nem ao outro, e a Montanha teria se tornado aquilo que também deverá ser.

“Isso foi o teste para todos vós”.

Aquilo que, no entanto, aconteceu realmente na Montanha da perspectiva fino-material e espiritual, foi registrado num escrito individual, que há muito já está disponível e será liberado assim que vós estiverdes preparados para reconhecer a vossa negligência.

Agora chegou a hora de, em todo mundo, formar uma corrente de irradiações.

O relógio universal continua fazendo tique-taque e vossa Terra em breve receberá novamente a conexão, após uma breve fase de estagnação. Foi esse o período, após o falhar na época de IMANUEL na Terra, destinado desde o princípio, para que pudésseis, mais uma vez, decidir-vos. Ou vós estais em condições de ajudar a manter a Terra ou, conforme já muitas vezes descrito, ela submergirá junto com todos vós; depende unicamente de vós. Assim retumbam mais uma vez as palavras através do universo.

“Se vós falhardes, sucumbirá o mundo!”

A força para não falhar, esta se encontra à vossa disposição, porém, vós mesmos tendes de utilizá-la. A Luz somente ainda vos estende a mão, se vós, de baixo, fordes ao seu encontro. Não acrediteis que a Luz, mais uma vez, virá ao vosso encontro e vos livrará disso, bastando lerdes obedientemente a Mensagem. Vós tendes que continuar procurando mais e sempre mais.

IMANUEL ancorou firmemente o seu “Chamado” a vós no terrenal, porém, achá-lo vós o deveis sozinhos, pois somente através dele recebereis a força necessária para desmascarar as armadilhas das trevas.

Sentireis, então, a mais elevada bem-aventurança. Contudo, não penseis em felicidade terrena, pois esta não se destina a vós. Felicidade espiritual vos alcançará, uma felicidade que não pergunta por algo terrenal, mas, sim, que apenas aceita aquilo que lhe é oferecido; e sempre será o suficiente, desde que os vossos caminhos sejam os corretos, mesmo que algumas vezes acreditais que não tendes o suficiente para manter-vos terrenamente. Se cumprirdes a vossa missão, então, enquanto ainda fordes úteis na Terra, também sempre tereis o cuidado necessário. Apenas não façais de vosso sustento da vida terrena o ponto principal de vosso atuar, pois com isso correreis o perigo de serdes desviados.

Muitos de vós necessitais de um tempo de privações para o amadurecimento espiritual. As trevas sabem abastecer-vos habilmente com fortuna e honrarias para então afastar-vos de vossa missão, porque tendes que cuidar demasiadamente de vossa posição. Desisti onde já recebestes o suficiente e se muito vos for dado, pensai na Lei, que riqueza também compromete a utilizá-la somente no sentido espiritual para, com isso, servir à Luz.

Se não conseguirdes isso, então será melhor viver em simplicidade.

Lede a história de ORORUN e vosso olho verá o que em breve está prestes a acontecer à humanidade. Mas considerai, vós estais em condições de ainda mudar os destinos.

Assim como outrora os reis e sacerdotes de Atlântida levaram o povo para o caminho errado, assim acontece hoje ainda com os dirigentes de vossos movimentos do Graal. E já há muito tempo eles sabem em seu íntimo que o seu atuar está errado. No entanto, movidos pela ambição e sua presunção, mantêm ainda o errado, assim como todos os dirigentes religiosos sempre o fizeram, pois não podem mais recuar, porque com isso a construção, que erigiram convosco, desmoronaria. Cabe agora a vós efetuar uma mudança.

Lede o que ORORUN anunciou no livro de Atlântida.

Durante décadas eles recebiam as advertências, mas depois tudo aconteceu durante a noite.

Antigamente foram os reis e os sacerdotes, os dirigentes de Atlântida e o povo.

Os dirigentes de Atlântida, sem examinar, seguiram o rei e os sacerdotes, apesar de também eles o saberem melhor. Mas ninguém se atreveu a contrariar os líderes, porque temiam ser considerados apóstatas. O povo, contudo, não se importava, enquanto não lhe faltasse alimento.

Vede agora os paralelos. Hoje, os vossos dirigentes bem como vós, a quem foi permitido reconhecer a Palavra, e a humanidade encontram-se diante do mesmo destino.

Atentai ao vosso pensar e agir, pois vós tendes mais influência sobre a humanidade do que pensais, porque isso reflete para a humanidade.

A boa vontade de proteger a Terra da exploração pelo assim chamado progresso, está sendo levada adiante em toda parte, no entanto, cada um acredita que os outros têm que fazer o começo. Assim que a transição chegar, eles querem participar, porém, até lá, cuidam para que, materialmente, a sua própria segurança continue assegurada. Assim acontece agora praticamente por toda parte.

Vós, portadores da Cruz e confessores da Mensagem, também o vosso atuar em relação à Luz não é menos questionável. Vós aguardais a transição para, então, comodamente juntar-vos com um salto, e orgulhosamente dizer: já há muito tempo conhecíamos a Verdade.

Mas, estai certos de que a humanidade vos castigará por isso, porque não vivestes visivelmente de acordo, mas sim, vos comportastes apenas igual a qualquer outra “seita”.

Não fazeis ideia de como atuastes com isso dentro do mundo de matéria-fina e pelo que agora sois corresponsáveis. Com o reconhecimento da Palavra, vós vos tornastes simultaneamente também portadores da Força em maior ou menor grau, porém, com certeza, não importando se quereis isso ou não.

Assim acontece que também governos, parlamentos e outras associações, igualmente hipócritas, trabalham aparentemente para preservar a Terra do envenenamento e da exploração e torná-la cada vez mais humana. Alguns reconhecem essa hipocrisia, suas vozes, porém, perdem-se no ruído da prosperidade. Ninguém ainda suspeita que, conduzido pelo mundo dos sentimentos humanos, como também pelo intelecto, tudo é conduzido para as trevas.

Assim, temos a impressão de que, aos poucos, uma onda de humanitarismo conquista a sociedade. Mas, isso é o que está realmente acontecendo: as trevas protegem, sob o manto do humanitarismo, as suas próprias crias. Nisso ainda recebem ajuda dos seres humanos de sentimentos especialmente marcantes. São aqueles que se consideram acentuadamente modestos. A humildade que demonstram é geralmente dirigida pelo intelecto e dominada por sentimentos autoglorificantes. O impulso de aplicar indulgência por toda a parte, colocando com isso a base para dar curso livre aos seus sentimentos, é fortemente disseminado entre estes seres humanos, frequentemente muito devotos ou socialmente muito atuantes. Denominam isso então de humanitarismo. Trata-se de seres humanos fracos, sem energia, porém, corroídos pela presunção, a única coisa que ainda lhes dá energia vital.

Eles consideram a sua instabilidade uma sensibilidade elevada; e a convicção de estarem fazendo o certo em seu atuar recebem, então, de seu demônio, o intelecto.

No início, o seu querer e atuar mostra efeitos humanos na materialidade e, por isso, conquistam grande influência.

O motivo disso é que justamente nas fraquezas encontram-se as maiores potências de uma força de atração que, por sua vez, têm os maiores efeitos, porque justamente nas fraquezas se encontram os momentos mais intensos de uma vivência.

No entanto, uma consciência surgida nesta base deve afundar na desintegração, por não ser do espírito.

A maior parte da humanidade identifica-se, hoje, com esse tipo de consciência, mesmo que entre eles se encontrem os seres humanos mais humanitários. Eles enterraram a sua intuição, porque os seus sentimentos lhes proporcionaram outros valores que lhes pareceram mais vantajosos. Valores, que não condizem com as leis da Criação, mas, sim, levam a uma degeneração, conforme um princípio desenvolvido pelas trevas. Até mesmo Lúcifer sente, entrementes, o maior desprezo por tal atuar. Porém, ele próprio é responsável por isso.

Aprendei finalmente a distinguir entre o sentimento e vossa intuição. A intuição vos liberta do falso “Eu”, o sentimento, ao contrário, vos ata firmemente a ele.

Um ser humano realmente sensível é uma personalidade internamente fortalecida que, em todas as decisões, sabe dominar o próprio sentimento. Tal ser humano destaca-se por discrição e verdadeira modéstia. Ele está em condições de contemplar o mundo não somente de sua perspectiva, mas, sim, também da perspectiva de outros.

Sensibilidade verdadeira irá se mostrar sempre na percepção clara de cada situação. Mas também na irradiação de força e orgulho espiritual.

Hoje, um ser humano é considerado normal, cujos sentimentos são controlados pelo intelecto e cujo intelecto é controlado pelos sentimentos, sempre alternadamente. Estes gozam de elevado prestígio e têm um enorme orgulho intelectivo. O intelecto, porém, requer sempre confirmação e, muitas vezes, procura sua força no querer saber melhor.

Um ser humano intuitivo, pelo contrário, controla o intelecto e o sentimento na mesma medida com o seu espírito. O seu atuar nunca será brando, condescendente, isto é, fortemente orientado pelo sentimento, mas, sim, cunhado de uma clara severidade e justiça.

Assim deveria ser constituído, hoje, o ser humano normal. Infelizmente a humanidade desde sempre tem se desenvolvido de modo diferente.

Assim, vivem atualmente na Terra quase exclusivamente seres humanos do tipo orientado pelo sentimento, ao lado do tipo orientado pelo intelecto.

Os orientados pelo intelecto mostram-se, nisso, os mais fortes no mundo grosso-material. Os orientados pelo sentimento atuam mais fortemente na materialidade fina, por terem acesso à força da intuição e, com isso, formam campos magnéticos mais fortes que, por sua vez, mostram o seu efeito sobre os orientados pelo intelecto. Basicamente são o espírito e a intuição que abastecem tudo com energia.

O que, outrora, o intelecto devia ser para o espírito, isso o sentimento deveria ser para a intuição: uma ferramenta a ser utilizada na vida terrena. Assim como o intelecto procura cercar o espírito indolente com um muro intransponível, para dominar com a força do mesmo, assim, o sentimento procura agora da mesma forma utilizar-se da força da intuição.

Neste meio tempo, esse mal perpassa toda a vida das relações humanas, também toda estrutura social e todas as religiões.

Quem se surpreende então que esse perigo, já há muito tempo, está à espreita também nas horas silenciosas de vossa oração. Também aí, da mesma forma, o sentimento ameaça obscurecer as intuições. O motivo é que o sentimento atua muito forte sobre o que é material e, no início, é percebido mais claramente pelo ser humano. Um estremecer interior geralmente não se origina da intuição, pois essa não sente, mas, sim, ela “é”. Ela também deixará de lado tudo o que é pessoal, ao que, em primeiro lugar, pertence o sentimento. Se vossa oração estiver viva no espírito, então o sentimento não importa mais, pois ao espírito os sentimentos são estranhos. Ele é capaz de reconhecer a Vida e de se tornar autoconsciente, isso, porém, o conduzirá naturalmente para a humildade e simplicidade constantes.

Por isso, observai esse conselho: “Quanto menos vós vos considerais valiosos diante de vós mesmos, tanto mais a força viva pode perpassar-vos”.

O vosso senso de “eu”, desenvolvido erroneamente, atua como um muro e não vos deixa mais receber a força de modo suficientemente consciente. Porém, somente com ela o ser humano torna-se espiritualmente desperto, para que possa reconhecer que ele é uma parte do Todo, o que o leva automaticamente ao amor; ao amor pela maravilhosa Criação e à verdadeira humildade que o impele para a gratidão.

Este amor, porém, é estranho ao ser humano. Ele apenas conhece a espécie de amor que se acumula dentro dele, porque ele o segura e não o deixa fluir. Esse, então, exige ser cumprido, o que provoca o sentimento de desejo. O amor verdadeiro vivencia constante realização, porque o verdadeiro amor flui de modo uniforme e claro como cristal. Ele permanece livre, porque nunca é atado ao que é pessoal.

Agora, no amor entre dois seres humanos, isto se tornou especialmente fatídico já há muito tempo. Esse é dirigido quase que exclusivamente pelo sentimento. Exatamente nesta área a situação da humanidade terrena parece ser a pior.

Principalmente nos encontros entre os dois sexos, a pureza praticamente não exerce mais um papel importante. Essa circunstância é expressa, por sua vez, pelo forte impulso para a atuação sexual, mas também pelo desejo de ter um controle sobre a pessoa amada. Esse desejo de controle se confunde facilmente com um desejo de proteção.

No entanto, isso é estranho, porque parece que a maior parte dos seres humanos apenas esperou a hora de, justamente nisso, poder dar curso livre aos seus sentimentos. Se, apenas por um momento, pudessem enxergar os acontecimentos fino materiais, iriam estarrecer de terror. Que isso não vos é possível, vos serve de proteção, pois se o reconhecêsseis, apenas por um momento, iríeis perder imediatamente qualquer esperança por salvação, tão fundo vós caístes.

Aprendei finalmente, principalmente a este respeito, de somente ousar dar o passo para a união corporal, se não for ansiedade por satisfação pessoal que dá o impulso, mas, sim, quando ambos, simultaneamente, sentirem em si o desejo de não sujar o outro mediante ansiedade cobiçosa, somente então a vossa união pode ser pura e, no cumprimento, ambos também receberão aquilo que desejam dar ao outro.

Se não for essa a base de qualquer ligação, então não tardará e sereis torturados por sofrimento mútuo. Então a desconfiança e o ciúme serão vossos companheiros. Mas também a necessidade por variação, que se origina do desejo por momentos íntimos verdadeiros, vos alcançará e vos manterá em dúvidas, caso o portal para a Luz já não esteja fechado para vós há muito tempo. Então, somente então, podereis continuar vivendo dessa maneira, até que somente na morte reconhecereis que atuar indigno vos permitistes. É muito incerto, porém, se então ainda vos restará o tempo para livrar-vos desse pântano.

Emoções dominadas pelo sentimento têm se transformado na pior epidemia da humanidade. Esta grassa pior que o próprio domínio do intelecto. Isso somente pôde acontecer devido à autoavaliação humana sobre seu valor interior no vivenciar do fatídico mundo sentimental. Com isso, o sentimento pôde engrandecer e se desprender da intuição. A própria intuição exortadora, que deveria dirigir o sentimento, foi então vivenciada como incômoda e muitas vezes até injusta e dura, porque ela, frequentemente, tinha que parecer demasiadamente desumana ao sentimento tornado independente, pois o sentimento consegue reconhecer apenas as conexões materiais. Ele exerce sempre uma forte pressão sobre o mundo astral, que, por sua vez, tem uma influência direta sobre a materialidade grosseira e, com isso, sobre os seres humanos terrenos.

Com a exortação de não ceder o poder ao intelecto, infelizmente não se vos tornou ciente de onde, neste meio tempo, o intelecto exerce a sua maior influência.

Ele já há muito tempo não está mais atado ao seu alojamento, o cérebro, e assim tornou-se um demônio com vida própria, uma vez que é alimentado pelo espírito. Assim, ele também conseguiu arrastar consigo o sentimento e fazê-lo seu servo, tornando-o independente da intuição, cunhado por um forte egoísmo. Por isso o sentimento nos prende firmemente ao falso “eu”, a intuição verdadeira, no entanto, nos livra dele.

Deixai agora formar-se um quadro diante de vós:

Um nascer do sol, parecendo maravilhoso.

A luz aquecedora do sol nascente quebra-se no orvalho matutino em desenhos cheios de vida, acompanhada de cantos encantadores de pássaros, enquanto um riacho murmurante abre seu caminho através do matagal, doando ainda vigor matinal ao mundo. Porém, incessantes, os raios solares empurram a umidade fresca em formas nebulosas e bizarras por sobre as gramíneas altas, impulsionadas pelo vento murmurante através das verdes folhas das copas de árvores. Mal perceptível cai, de vez em quando, uma gota de volta ao riacho, soando como um reconfortante chamado da natureza.

Vós vos encontrais no meio desse acontecimento. Isso flui através de vós e vos faz pressentir um outro verdadeiro “eu” que, sem dúvida, é pessoal, porém livre de egoísmo presunçoso. Assim, vivenciais por um breve momento a intuição de que gostaríeis de compartilhar essa experiência com todo o mundo.

“No entanto, se cogitais que talvez outros fossem capazes de perceber esse momento maravilhoso da mesma forma como vós e, com compaixão sentimental, até vos sentirdes superiores, então já estais entregues ao presunçoso mundo de sentimentos”.

É com o auxílio desse mundo de sentimentos que Lúcifer aumenta agora novamente e ainda mais a sua influência e forma o seu reino na materialidade mais densa, a qual ele quer dominar totalmente após a sua libertação. Possivelmente, isso não será mais impedido pela Luz após a decorrência dos mil anos, pois o espírito humano que então não tiver se libertado desse mundo denso com toda força, será separado de qualquer ligação com a Luz; porém, então não poderá mais ser denominado de espírito, mas sim, como um ser trevoso estará submisso totalmente à dependência de Lúcifer.

O próprio germe espiritual, porém, se desprende sob tormentos inauditos desse seu demônio, que ele próprio imprudentemente abasteceu de força e, com isso, o despertou para a vida.

Esse demônio então manifesta-se num ser inferior e ele, doravante, pertence ao mundo das trevas. As criaturas que assim permanecerem obtiveram a sua consciência através do baixo mundo de pensamentos, porém, alimentada pelo espírito. Se esse mundo poderá realmente subsistir, isso permanecerá um mistério.  Da Luz não haverá mais nenhuma preocupação; esse mundo trevoso entregue a si próprio, cada vez mais distanciado da própria vida, desaparecerá na mais profunda escuridão. A maior parte dos seres humanos terrenos já pertence a esse mundo, uma vez que o seu espírito se tornou fraco demais.

Em vossa Terra profundamente decaída, um intuir verdadeiro é possível somente ainda com o maior empenho de força do espírito, caso este ainda desejar exercer influência sobre o denso corpo. Mas provavelmente somente o grito de desespero no reconhecimento do negligenciado poderá ainda tirar a maior parte de sua indolência; se estes, então, ainda terão a força para se salvarem, é questionável.

O ser humano atual regala-se numa ilusão, pois a sua consciência, em sua maior parte, ele deve apenas ainda ao intelecto e ao sentimento. Um demônio que agora, também depois da morte do cérebro, não precisa mais perecer, mas, sim, como um produto do espírito, já agora pode continuar existindo independentemente, enquanto ainda existirem seres humanos que transmitam a ele a viva força neutra. Esses seres tornar-se-ão então as criaturas que habitarão os planos que deixarão de receber abastecimento de força da Luz. Ainda extraem a sua energia do espírito humano, mas, em breve serão cortados e poderão sobreviver apenas ainda através de Lúcifer.

Mas também Lúcifer haure sua força de sua origem, e essa parte, presumidamente, também deverá ser retirada, restando somente o espírito que outrora, em obstinação, enveredou caminhos próprios.

Ele será abandonado pela Luz e, em distância cada vez maior, na mais profunda escuridão, desaparecerá com tudo o que pende nele. A imagem assemelha-se a um submarino que se afunda nas profundezas do mar, equipado ainda com oxigênio mantenedor da vida, porém, sem a mínima possibilidade de algum dia emergir.

Espíritos humanos, a vós foi dado tempo para amadurecer durante séculos. Por demasiado tempo vós vos deixastes dominar por Lúcifer. Com o seu agrilhoamento obtivestes a possibilidade de livrar-vos. Mas algum dia ele será posto em liberdade. Naquela época, então, deveis estar amadurecidos para, espiritualmente tornados conscientes, poderdes retornar à origem de vossa existência, da qual outrora partistes.

O lapso de tempo terreno do Reino de Mil anos, que originalmente foi prometido pela Luz como Reino da paz, parece ter se tornado agora o último prazo para vós. Para estes mil anos foi-vos determinado o maior auxílio da Luz, porém, devido ao vosso falhar, essa Luz teve de deixar novamente o vosso mundo, agora é um tempo de sofrimentos e da separação; o que será de vós, isso depende unicamente de vós.

Milhares de espíritos humanos ainda desejam, nesse lapso de tempo, passar pela comporta de vossa materialidade rígida. Porém, poucos terão a força e o conseguirão. Para estes, aliás, está pronta uma materialidade luminosa, na qual ainda podem continuar amadurecendo, se as suas almas estiverem livres de maus pendores.

Vós, que ainda tendes esperança em vós, livrai-vos do que ainda vos pode prender e lembrai da advertência que outrora vos foi dada, de utilizar a materialidade grosseira, porém, nunca a considerar vossa pátria.

Um novo Reino na Terra, este deverá acontecer; porém terá outras formas, para vós inimagináveis na época atual.

A este respeito o Senhor falou as palavras: (Dissertação: “A criança” Mensagem do Graal de 1941)

“O novo Reino, o Reino de Deus sobre a Terra, criará o equilíbrio e, com isso, uma nova geração! Primeiramente, porém, terá que forçar impiedosamente o verdadeiro conceito de equilíbrio, antes que possa ser compreendido. Forçar pela transformação de todo o torcido, que já agora se processa pela auto exaustão de todo o falso e insano, impulsionado para isso pelo invencível poder e força da Luz! Seguir-se-á então a dádiva da verdadeira compreensão de todas as leis primordiais da Criação. Esforçai-vos por reconhecê-las direito desde já e estareis certos nesta Criação! O que, por sua vez, como consequência, trará para vós somente felicidade e paz.”

E a vós Ele deu ainda as palavras: (Dissertação “Uma nova lei”: Ressonâncias à Mensagem do Graal de 1934)

“Por isso, o trabalho dos convocados a serviço do Santo Graal também não deve focalizar-se em reparar os velhos erros de até agora dessa humanidade, mas todo o seu atuar e pensar no intuir deve estar direcionado para o construir de modo totalmente novo desde a base!

Deixai calmamente afundar o antigo, porque, conforme a vontade de Deus, o antigo não deve ser reparado e modificado, mas tudo deve se tornar novo!”

Estas foram as palavras de Abd-ru-shin.

Agora, não pensais que de boa vontade quereis cumprir as palavras, mas, que no entanto elas eram destinadas para outros e que tudo já aconteceu há muito tempo.

Assim, finalmente hoje vos é permitido saber o que aconteceu, para que saibais o que tendes que fazer.

O Filho do Homem pôde cumprir somente uma parte de sua missão, isto é, trazer para a humanidade a Verdade, ou seja, as leis da Criação, bem como esclarecer a vida de Jesus Cristo.

Isto Ele fez como Abd-ru-shin.

Porém, as Suas missões eram:

1. Como “Parsival”, antes do Juízo final, trazer a Palavra à humanidade. Esta Ele cumpriu.

2. Como IMANUEL, trazer o Juízo e, após o cumprimento, iniciar o Reino dos Mil Anos.

Para a primeira missão, não havia necessidade do auxílio dos seres humanos, ou seja, dos 144.000 convocados, essa Ele também podia cumprir sozinho. Ela até serviu em primeira linha como chamado aos convocados.

A segunda missão, o estabelecimento do Reino de Mil Anos, para isso era indispensável o auxílio dos convocados. Para instituir o Reino, pela lei, era incondicionalmente necessário que o anel de proteção ao redor de IMANUEL estivesse inabalável. Sem esse anel de proteção, o espiritual humano escurecido teria se incinerado sob a influência direta da força, agora divina. A missão dos elevados convocados foi de absorver essa força divina e transmiti-la transformada à humanidade. Em vez disso, eles transmitiram essa força transformada para os asseclas de Lúcifer, uma vez que, entrementes, estavam entregues ao intelecto.

Isso, porém, eles somente reconheceram quando entraram novamente no reino do Além. Seu arrependimento foi grande.

Assim aconteceu que o necessário anel de proteção desmoronou. IMANUEL retirou-se e com Ele foram revogadas também todas as convocações.

Um amargo capítulo da história da humanidade. Em comparação, não fica em nada atrás da história do Gólgota. Por enquanto, a Terra estava perdida.

Porém, IMANUEL viu, ainda no ascender, algumas pequenas chamas espirituais, que não mereciam submergir junto, pois seu anseio ainda estava muito vivo.

Apenas devido à justiça deveria permanecer uma âncora de salvação:

A “Mensagem do Graal edição de 1941”.

Sua segunda missão, sem dúvida, não foi possível cumprir, do mesmo modo como Jesus também não pôde cumpri-la totalmente, devido ao falhar do povo naquela época convocado. Quando Jesus reconheceu isso, falou da vinda do Filho do Homem.

Quando Abd-ru-shin reconheceu o mesmo, deu à sua Mensagem a forma que então foi necessária para poder subsistir no Juízo. Inicialmente, ela não se destinava mais à edificação do Reino dos Mil Anos.

Enquanto agora esbraveja o Juízo, e as trevas, ao mesmo tempo, tentam manipular tudo para que se mantenha calmo, os convocados foram encarnados novamente para se defrontar mais uma vez com a mesma decisão, dessa vez, porém, sem a presença direta de IMANUEL. É o seu dever atentar novamente ao Seu Chamado, que pode ser encontrado unicamente na Mensagem original. A “Mensagem do Graal edição de 1941” foi para isso o indicador de caminho.

Contudo, se ainda haverá um Reino dos Mil Anos, isso depende desses espíritos humanos, que agora, desde o falhar, estão firmemente presos à Terra e à sua missão.

Eles agora receberam a oportunidade, sob condições dificultadas, de preparar o Reino, para que esse pudesse ser instituído ainda dentro do período do agrilhoamento de Lúcifer.

Enquanto isso, a Terra foi colocada numa espécie de período de espera, ao ser permitido, por enquanto, um novo enrijecimento. Mesmo que tenha sido dito que a hora” já está determinada desde o princípio”.

Sob “a hora” deve ser entendido um ponto no Universo que Éfeso, do qual a nossa Terra também faz parte, deve alcançar durante sua peregrinação. Mesmo que este conceito seja usado aqui, não se trata do tempo terrenamente mensurável. Aqui é pensado demasiadamente com o intelecto, pois somente este conhece a cronologia terrena. A promessa veio do Espiritual, não era dirigida ao intelecto, aliás, como também muita coisa da Mensagem. Visto desse ângulo, o ser humano nunca pode evitar algo, mas, sim, somente influenciar o seu decorrer do tempo, com o que, porém, nada se altera no grande acontecer. O que se refere ao tempo, isso Abd-ru-shin escreve claramente em sua Mensagem. Disso pode ser deduzido que nem é possível determinar espiritualmente uma data fixa terrena, uma vez que o tempo está sujeito a uma constante adaptação e transformação.

Pela capacidade de vivenciar é medido o tempo no espiritual, não pelo percurso dos astros.

Portanto, quando as trevas se exaurirem e a Terra voltar novamente para sua trajetória prevista, ela alcançará a hora da qual foi escrito que já estava determinada desde o princípio. Para isso, no entanto, ela tem que ser submetida a uma transformação e tornar-se mais leve como também mais luminosa.

A essa transformação estamos sujeitos neste momento, para o que auxilia também a força do Cometa. Assim, o decorrer normal do tempo será restabelecido. Isso acontece desde o ano de 2011 e durará até 2015. A série de escritos “Chamados da Criação Primordial” surgiu para essa época e serve para esclarecimento e novo auxílio.

Depende agora de vós se ainda será realizado um Reino de Mil Anos, pois vós sois responsáveis por isso. A Luz proporciona apenas a possibilidade para isso.

Para esta época foram preparados espíritos humanos para receber mensagens de altíssimas alturas. De vez em vez, um deles encontrar-se-á então sob a influência de Parsival/Imanuel para a finalidade da construção.

Para isso, porém, vós tereis que formar primeiro uma rede luminosa que se estenda bem longe sobre a Terra. Então estareis ligados para uma troca de força mútua. De tempos em tempos também podereis unir-vos na matéria. Porém, no fundo, cada um por si deveria atuar sozinho na Luz.

Quando essa faixa de irradiação estiver novamente firme, então, no decorrer do tempo, primordialmente criados serão colocados diretamente ao vosso lado. No entanto, no tempo atual nenhum deles pisa na Terra, por ser demasiadamente densa e escura, sendo uma ligação para baixo possível unicamente ainda através do espiritual humano. Se, porém, não for possível fechar novamente o anel, então a Terra será abandonada.

É evidente que as almas que não mereceram isso serão então retiradas, desde que ainda existam tais almas no planeta Terra, o que é muito improvável.

Este último prazo será mantido enquanto Lúcifer estiver acorrentado, depois disso, o auxílio da Luz será retirado.

Compreendei agora o que estais lendo e pesquisai em vossa alma, até que ponto também vós fazeis parte desse acontecimento.

Vós não deveis considerar tudo isso demasiadamente conforme a vossa atual maneira terrena.

Ass. Simon

1º de junho de 2014