Um texto por ocasião da Solenidade de 30 de Maio de 2015

dado para o tempo vindouro

14. Limites do intelecto

De que modo o ser humano quer algum dia compreender a origem e o impulso de toda Vida. Ele pesquisa e procura, porém, tudo na base de um querer-compreender. No entanto, um compreender somente será possível com as possibilidades do intelecto. Surge irrefutavelmente a pergunta: até que ponto o intelecto humano está em condições de compreender coisas que se situam fora do mundo em que ele próprio funciona.

Mas o que se esconde atrás desse mundo…???

No presente escrito é utilizado, no mesmo contexto, além do conceito “intelecto” também o conceito “consciência diurna”. Dessa maneira é facilitado um penetrar mais profundo no sentido deste texto.

Vede! Já o conceito “espaço e tempo” quase não pode ser compreendido pelo intelecto (consciência diurna), ao menos não assim como realmente parece ser. Sem dúvida, o ser humano define o tempo com passado, presente e futuro ou com segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos…, etc. No entanto, puramente nesta base, ao prosseguir pesquisando, ele esbarra forçosamente em limites intransponíveis.

Numa reflexão séria, o conceito “tempo” não pode ser separado do conceito “eternidade”. E novamente é totalmente impossível em nosso mundo, como nós o compreendemos, esclarecer o conceito “eternidade” de modo sustentável e realmente elucidativo. Em nosso entendimento, eternidade parece num primeiro momento estar em contradição ao tempo, uma vez que o tempo é mensurável, assim como também a velocidade. Eternidade, porém, nunca é mensurável e, mesmo assim, na base do pensar lógico, não pode ser diferente que tempo e eternidade se completem, formando uma unidade. Parece que o ser humano terreno não consegue decodificar este enigma com o seu intelecto. Às vezes, o motivo é que o intelecto, devido à sua espécie, é obrigado a pensar exclusivamente espacial e finitamente. Em todo refletir, ele sempre precisa encontrar um início, mas também reconhecer um fim. Isso, contudo, está em contradição com o conceito eternidade.

Assim como o tempo é inseparável da eternidade, assim também o espaço não pode ser separado do infinito. O intelecto poderia naturalmente imaginar um fim fictício, porém, o que deverá haver atrás disso ou como deverá ser o seu aspecto? Deve simplesmente seguir adiante de alguma forma, sem fim.

Naturalmente poderia ser dito agora que, em todo caso, também poderia haver ainda a probabilidade de um “nada” atrás desse fim. Este conceito, porém, é para o intelecto igualmente incompreensível. Afinal, qual deveria ser o aspecto atrás do nada ou seria, então, justamente o nada o eterno? Possivelmente outra forma de eternidade? Entende-se assim talvez o ditado bíblico: “De eternidade a eternidade”? Mas, até onde esta se estende? Ao intelecto isso continuará um mistério.

No entanto, parece que alguns seres humanos, em alguns curtos momentos, conseguem reconhecer estes conceitos num lampejo. Mas mal refletem a respeito, reaparece um total desconhecimento. Como isso é possível e o que nele acontece nesse instante? De onde vem este breve reconhecer? Da consciência diurna, da consciência que é formada pelo intelecto?

Provavelmente não!

Parece, mais provavelmente, ser um pressentir inconsciente não provocado no intelecto, porque este, na sua compreensão de espaço e tempo, só pode fracassar em relação à eternidade e infinito.

Aquilo que o intelecto consegue reconhecer como tempo, nada mais é do que o movimento mensurável dentro do tempo. Porém, o próprio tempo, pela lógica, deve existir até muito além do mensurável. Assim como também o espaço deve existir além do mensurável. A essa conclusão lógica deve simplesmente chegar cada um que reflete seriamente a respeito. No entanto, com isso deve lhe advir simultaneamente o reconhecimento de que, com o intelecto, ele não poderá compreender essas coisas, por se encontrarem fora de seu campo de atuação, fora da mensurabilidade. Tomemos aqui uma vez como exemplo o passado, o presente e o futuro. Como estes se relacionam. Aqui o ser humano acredita ter reconhecido a relação. Ele define o passado como acontecimento de outrora, o presente como acontecimento atual e o futuro como algo ainda distante.

Contudo, assim acontece somente dentro da matéria mensurável.

No eterno circular das irradiações, no entanto, o passado e o futuro realizam-se no presente.

Tentai uma vez reconhecer o profundo sentido atrás desse fato. O vosso intelecto nunca o conseguirá. Se, porém, por um momento raiar-vos um pressentir, então este não procede do intelecto. Pois assim que começardes a refletir a respeito, qualquer pressentir vos é novamente apagado.

É um fenômeno semelhante ao que ocorre após alguns sonhos. Quem não conhece isso? Assim que tentardes reconduzir tal sonho aos vossos pensamentos, ele se desprende como por si só de qualquer lembrança.

Se, porém, parardes de pensar nele, pode vos acontecer que reapareça. Quem ainda não vivenciou isso alguma vez? Trata-se, então, de tais sonhos que não se realizaram no intelecto. Por conseguinte, a recordação desses sonhos também não se localiza no intelecto. Este apenas se recordará daqueles sonhos que nele se realizaram.

Somente um tipo de reflexão que contorna a consciência diurna vos capacita reativar as lembranças. Numa tal reflexão podeis, então, também reconhecer coisas que inicialmente ficam ocultas ao intelecto.

Como reflexão deve ser compreendida a vivacidade no ponto de ancoragem espírito, alma e corpo, no assim chamado plexo solar.

Portanto, nada diferente do que a capacidade de transportar observações do ser humano interno até o ser humano externo, por conseguinte, o material.

Assim como com um aparelho transmissor, então, alguma coisa poderá ser armazenada no intelecto.

Esse processo já foi descrito na Mensagem do Graal. Trata-se de uma transferência do plexo solar através do cerebelo (subconsciente) para o cérebro (consciência diurna). Assim também pode se tornar acessível ao intelecto aquela parte que terrenamente pode ser então esclarecida através de palavras. Com a sua capacidade de intuir dessa maneira, o ser humano pode pressentir como o tempo é constante e inalterável. Ele reconhece isso, que este não se move. O mundo, ao contrário, este se modifica dentro do tempo. Isso se mostra na transformação de todos os acontecimentos. A isso pertence também cada espécie de desenvolvimento, bem como toda a evolução. Essa então é medida até em bilhões de anos. O próprio tempo, porém, é imóvel. Isso significa que no grande circular da Criação tudo parece ser atual. Apenas a posição em que cada um se encontra é mutável. Assim também se entende que a eternidade do tempo é inseparável da infinidade do espaço.

Nas ciências naturais isso também já foi pesquisado. O conceito do continuísmo de espaço-tempo encontra aí aplicação. Nisso, espaço e tempo são definidos como unidade. Expresso de modo simples, as três dimensões do espaço com o tempo são levadas a uma relação causal. Nisso, o tempo é compreendido como quarta dimensão dentro desse continuísmo. Espaço e tempo como unidade. Essa teoria é para as ciências, hoje, uma tese importante para possibilitar uma continuação da pesquisa para novos reconhecimentos em direção à Verdade. ——-

Para que também seja possível ao vosso intelecto reconhecer, de acordo com a sua espécie e de modo puramente prático, como dentro do espaço e tempo, o passado, o presente e o futuro permanecem sempre presentes, deixai surgir um quadro diante de vosso olho interior.

Imaginai um constante movimento giratório. Vós vos encontrais no meio dele. Onde se encontra, então, para vós o atrás, portanto, algo passado ou onde o defronte, portanto, algo futuro. Se vós, nesse circular, vos movimentardes em uma direção, então, automaticamente, tudo o que se encontra atrás de vós, simultaneamente, também alguma vez tem que estar novamente em vossa frente. Considerando assim, poderíamos também dizer que o passado vem ao vosso encontro e o futuro se encontra atrás de vós.

Tudo o que se movimenta nas dimensões da continuidade espaço-tempo vivencia para si o lugar momentâneo como presente, porém, teoricamente, cada um poderia deter-se no “passado”, situado mais atrás, como no “futuro” mais adiante e, com isso, para ele, qualquer lugar poderia tornar-se presente. Aproximadamente assim podeis imaginar-vos esse processo também no intelecto. O processo, de como o futuro e o passado se realizam no presente. Unicamente o vosso desenvolvimento separa o passado do futuro dentro do tempo.

Um verdadeiro reconhecimento de tudo isso, porém, apenas é possível com uma consciência que não esteja presa aos limites do espaço e do tempo e que, dentro de si, possua a faculdade da eternidade: o espírito humano, unicamente ele é capaz de pressenti-lo. Ele sente as relações, sem nisso ter que utilizar o intelecto.

Aliás, com uma forte pressão, o espírito pode atuar de tal forma sobre o intelecto que este, de modo muito reduzido conforme sua espécie, pode reproduzi-lo e transmiti-lo, esclarecendo-o com palavras. No entanto, apenas o intelecto necessita de esclarecimento, porém, entendê-lo realmente ele nunca o conseguirá, sem recorrer à reflexão a partir do plexo solar. ——

Nisso também a fatalidade é que quanto mais perspicaz o intelecto estiver formado, tanto menos poderá ser influenciado pelo espírito. Pois, das percepções da ancoragem espírito, alma, corpo, “plexo solar”, então, passa apenas pouca coisa ou talvez nada até o cérebro, uma vez que este se tornou muito denso e bloqueia tudo com um muro intransponível. Então, o resultado se desenrola apenas ainda no cérebro, na melhor das hipóteses também no sentimento. Neste caso, um entendimento pode permanecer sempre apenas no mensurável, o que por sua vez torna tudo incompreensível. O ser humano precisa, então, contentar-se com teses e algumas metáforas para transpor essas lacunas no reconhecimento.

Se, ao contrário, o ser humano utilizar o espírito com suas faculdades, então lhe advirá o reconhecimento também sem palavras e sem refletir. Somente isso faz do ser humano um espírito humano totalmente consciente na Terra.

A base para isso é a faculdade do intuir. Essa, então, é pura, clara como cristal e livre de opiniões aprendidas e ancoradas no intelecto. A intuição vê a verdade real. Por isso, seres humanos que vivem em sua intuição terão que chegar sempre ao mesmo resultado. Assim, as grandes diferenças de opinião não são mais possíveis. Estas sempre têm a sua origem no intelecto e no sentimento.

Naturalmente, nisso não devemos esquecer o respectivo tipo individual do ser humano e as diferentes percepções a este ligadas, também dentro das intuições.

Contudo, isso nada altera o que aqui foi dito.

Quem intui nunca insistirá em sua opinião própria e muito menos ainda em querer-saber. Ele possui o saber, porém, este nunca poderá ser especificado como opinião própria sem ser diminuído de tal forma que deixa de ser um saber. Aliás, uma opinião pode usar pequenas partes do saber, mas nunca pode ser o próprio saber, pois saber é espírito, opinião é intelecto e este é inacreditavelmente limitado no reconhecer da verdade. No entanto, dentro do saber, diferentes percepções são absolutamente possíveis. Tudo isso vós deveis observar impreterivelmente ao ler todos os auxílios e anunciações. Quem quiser examiná-los com o intelecto e deseja compará-los com sua própria opinião, nunca poderá aproveitar os seus valores. O intelecto não pode outra coisa do que duvidar, mesmo quando o espírito já reconheceu muita coisa verdadeira, o intelecto não quer admitir nada de novo por medo de aceitar algo errado. Se ele deixasse a decisão ao espírito, então logo lhe seria ensinado algo melhor, no entanto, aí o espírito mostra-se muitas vezes fraco demais, apesar de um começo de reconhecimento. ———

Assim, muitos vivenciam grandes aborrecimentos e dúvidas e sentem-se em parte também decepcionados sobre algo não realizado. Mas o motivo para isso reside neles próprios. Eles ainda interpretam tudo com o intelecto, e então se admiram sobre algo aparentemente não acontecido. Se realmente conhecessem a Mensagem, então certamente saberiam como acontece com todas as profecias enquanto o ser humano tiver o seu livre-arbítrio, mas este nunca lhe poderá ser tirado.

Então esses céticos querem, com o não cumprimento, apresentar a prova de que se trata de fantasias inconsistentes. Querem ver apenas aquilo que pode ser reconhecível com o intelecto.

Contudo, quem conhece as relações sabe que hoje os acontecimentos mais importantes são ignorados pela percepção intelectiva. Os asseclas de Lúcifer cuidam mui habilmente para que muita coisa não chegue à realização na matéria. Porém, isso acontece, apesar de tudo. Com isso, todos os mornos e indolentes de espírito ainda podem ser iludidos e lhes é fingido um mundo no qual aparentemente nada acontece, do que já não tenha sempre acontecido de alguma maneira. Também parece que esse mundo está se tornando cada vez mais humano.

Ainda que esses seres humanos em geral não possam ser designados como seres humanos ruins, eles vivem em um mundo imaginário que, no entanto, para o intelecto pode ser o único mundo real.

Somente quando deixarem o seu invólucro, eles reconhecerão tudo o que aconteceu no tempo de sua existência terrena. Então, porém, para a maioria deles será tarde demais para refletir. A possibilidade de se livrar novamente do intelecto eles possuem somente na própria peregrinação terrena. O espírito deverá elevar-se com toda força acima do intelecto, derrubá-lo de seu trono. Isso, porém, ele só pode fazer em seu traje terreno. Nada lhe adianta se reconhecer tudo depois de deixar o seu corpo, então sem influência do intelecto, porque ele foi fraco demais para dominar o intelecto e perdeu o verdadeiro sentido de sua existência terrena. Ele não pode se livrar da materialidade que em breve se desintegrará. Ele pode tomar essa decisão somente no traje terreno. Mas também aqueles que somente se deixam impulsionar para a reflexão pelos acontecimentos grosso-materiais devem ser considerados como os espiritualmente fracos. Que tenham a força para se salvar da sucção da destruição é, da visão atual, pouco provável. Todos eles estão em grande perigo de, na transformação, serem atraídos para a direção errada.

Como, porém, realizar-se-á essa transformação?

Em primeiro lugar, a materialidade formada deve desfazer-se. Nisso, a parte mais grosseira cai na desintegração. A parte mais leve pode, então, ser elevada pela força do cometa. A imagem é semelhante à de uma esfera etérea, que, devido a uma estagnação interna cada vez mais firme e impenetrável, torna-se mais densa e mais pesada e cai, com isso, no vazio. Somente quando essa estagnação se dissolver, ela poderá elevar-se novamente.

Ao examinar esse acontecimento, constata-se ser impossível ao intelecto atual reconhecer que, nisso, a sua própria constituição também terá que ser dissolvida. Ele quer, pela natureza da coisa, reconhecer também uma elevação de sua espécie, ele não consegue outra coisa.

Por essa razão, o intelecto encontrará sempre sua própria explicação para este processo. Ele permanecerá incorrigível até o fim, e com ele tudo o que a ele se submete ou não queira opor-se a ele por indolência.

Porém, incessantemente, os destinos seguem seus caminhos. Tudo o que está errado deve desmoronar. Não apenas o mundo grosso-material. Não, também o vosso corpo e com ele em primeiro lugar o cérebro, que nesse meio tempo tornou-se, por mutação, uma máquina de pensar, a qual está sendo irrevogavelmente dominada pelo dragão, o intelecto. O cérebro, este deve desintegrar-se em primeiro lugar para que o intelecto, que se desenvolveu transformando-se num demônio, não possa encontrar mais nenhuma ancoragem. Este não pode mais ser utilizado por espírito algum com proveito para seu próprio desenvolvimento na eternidade.

Quem, hoje, já está desperto em espírito sabe como tudo se passa e não se deixará desconcertar pelo intelecto. Somente estes poderão continuar existindo como espírito humano na lenta desintegração do cérebro, que agora está se iniciando, enquanto aqueles que pendem no intelecto cairão lentamente num processo de loucura, parecido com a história bíblica da construção da Torre de Babel.

Observai isso uma vez em vossa proximidade. Os primeiros inícios já há tempo são reconhecíveis. É um processo rastejante, condicionado pela tenacidade da matéria. Contudo, na aceleração, agora tudo se tornará cada vez mais perceptível.

AS CATÁSTROFES QUE, PARALELAMENTE A ISSO, SEMPRE DE NOVO VOS DEIXAM INQUIETOS, SÃO APENAS ASPECTOS SECUNDÁRIOS E FAZEM PARTE DA EXECUÇÃO DO JUÍZO.

No entanto, os que estão despertos em espírito estarão protegidos e os outros, no delírio da decomposição de si mesmos e de seu ambiente, irão se desesperar cada vez mais. Somente a repugnância de si mesmos ainda pode lhes trazer salvação.

Além disso, todos esses perdidos também ainda se deixam influenciar pelo sentimento, na tentativa de imaginar, ou então, de desejar ou esperar o reino aqui na Terra atual, na sua atual constituição. O intelecto precisa enxergá-lo assim, caso contrário ele renunciaria a si mesmo. Ele não quer compreender que ele, em sua espécie, forçosamente terá que ir para a decomposição e com ele tudo o que a ele se liga.

O próprio juízo, em sua espécie, já há muito tempo se realizou. Porém, o auge de sua consumação vós vivenciareis agora também na materialidade como “Juízo Final”.

Por essa razão, o reino nunca poderá surgir aqui. Mas, exatamente essa possibilidade o intelecto gostaria de manter para si e tenta, em seu desespero de agonia, compreender todos os acontecimentos também terrenamente. Ele se convence disso, porque, com isso ele também poderia sobreviver em sua espécie. Ele, porém, nunca poderá escapar da desintegração, e isso cada espírito desperto deve poder reconhecer. Somente então ele se preservará de examinar esse acontecimento com o intelecto, pelo contrário, se livrará desse “no reconhecer” para, no despedaçar da materialidade formada, não estar preso nele e ter que ser puxado junto para a desintegração.

Tudo o que pode ser compreendido com o intelecto atual, não irá sobreviver.

Pelo contrário, um mundo etéreo mais leve, que já está sendo formado e mantido pelos enteais e que somente poderá ser percebido pelo espírito desperto que já se desligou do intelecto; unicamente um mundo assim irá reconhecer o Cometa e ser por ele abrangido. O Cometa está aí, mas ele atrai apenas a parte da Terra que corresponde à sua própria constituição.

Depende de cada um, ao que ele se prenderá nesse acontecimento que agora se inicia.

Quem agora ainda procura examinar com o saber-melhor do intelecto e quiser regalar-se com sua própria opinião, também deverá, ficando preso nela, correr ao encontro do destino inevitável, junto com o intelecto e o sentimento a ele ligado.

Agora virá o tempo em que o fim se junta ao começo e, com isso, encontra a sua consumação.

Desligai-vos do intelecto e tornai-vos espiritualmente livres.

Ass. Simon