4. A Palavra vós reconhecestes, mas o chamado vós não escutais

Prefácio

Originalmente, este texto não era destinado ao público, ele deveria estar acessível apenas a um determinado círculo. Tratava-se em primeira linha dos outrora convocados que, através de nova peregrinação na Terra, encontraram novamente a Palavra. Para estes faz o maior sentido.

Agora, no entanto, devido à situação em que se encontra a Terra, o mundo e a humanidade, o texto será tornado acessível irrestritamente, para que cada leitor da Mensagem do Graal possa examinar, mais uma vez, o quão firme ele ainda está ancorado na materialidade e ainda tem que desprender-se, antes de soarem as últimas trombetas.

Este texto originou-se da mesma maneira como os textos:

  1. Da estagnação à aceleração
  2. E um quadro se desenrola
  3. Se vós falhardes . . .

É apropriado ter lido estes textos como preparação.

O leitor reconhecerá logo nas primeiras frases se será bom para ele continuar lendo.

Este texto fornece uma visão sobre a correlação entre a história da vida de Abd-ru-shin até hoje e o vindouro ponto culminante do Juízo.

Ele mostra como, sempre novamente, chega auxílio da Luz para a humanidade. Compreenderás por que seres humanos ligados à Luz se opuseram à ” Edição de última mão”, o porquê essa versão ter sido necessária para a conservação da Terra, e entenderás a importância da versão Original da Mensagem, hoje, para os portadores da Cruz.

Poderá chegar à consciência de cada leitor qual o seu papel neste Acontecimento.

Muita coisa parecer-lhe-á conhecida, porém, algumas serão novas. Que o próprio leitor examine e perceba se reconhece uma ressonância dentro de si; pois somente se assim for, as palavras poder-lhe-ão beneficiar.

Do contrário, será melhor considerá-las como não escritos para si.

Pela natureza dele, este texto fala alternadamente ao espírito, enquanto também oferece esclarecimentos ao intelecto. Isso se deve à natureza de sua concepção.

O quadro, no início do texto, simboliza o acontecimento “Faça-se Luz”, assim como Abd-ru-shin o descreveu. Ao contemplá-lo, ele deve auxiliar o leitor a conduzir o seu intelecto para um segundo plano, a fim de assimilar o texto no espírito.

Partes dos textos são muito difíceis de compreender. Para melhor assimilação, foram divididos em três seções.

Parte 1

A transformação da Mensagem do Graal original na “Edição de última mão” da Mensagem do Graal

Parte 2

IMANUEL – Parsival – Abd-ru-shin

Maria, Irmingard e a Montanha da Salvação

Parte 3

Espíritos luminosos na Terra e o fim dos tempos

Uma vez que o autor recebeu o sentido daquilo que está escrito, pois as palavras fluíram para dentro dele, o nome do autor não é mencionado. Portanto, por favor abstenha-se de investigações mais profundas sobre a origem dos escritos.

Em relação a isso o autor escreve:

“De tempos em tempos eu experimento um grande aumento de força fluindo através de mim, que me traz uma sensação de profunda paz, mas, que também me leva a escrever tudo isso; então as palavras fluem até mim. Esses são momentos de cumprimento, e eu sinto que isso foi tecido no tapete do meu destino desde o início.

Quem eu sou como ser humano na Terra não importa, e este nome não deve ficar na história; ele deve ser esquecido tão logo este corpo se transforme em pó um dia.”

FAÇA-SE LUZ!

Introdução

Antes de ler este texto, coloque diante de seu olho espiritual todo seu saber sobre as Leis da Criação, sobre Abd-ru-shin, Maria e Irmingard.

Porém, somente o conhecimento, não a sua opinião a respeito! O saber significa uma consciência de que tudo isso existe; no entanto, isso deve estar livre do julgamento de valor, pois o leitor encontrará aqui algumas coisas que não condizem com a sua opinião.

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Parte 1

A transformação da Mensagem do Graal original na “Edição de última mão” da Mensagem do Graal

Ao reconhecer que Sua missão, de tirar o espiritual humano das garras das trevas, ameaçava falhar, falou  IMANUEL outrora as palavras:

“Sagrada é a Palavra! Tão sagrada, que gostaria de retirá-la novamente da humanidade da Terra.”

Com essa dissertação, Imanuel ampliou o saber para a humanidade, assim intensificando a pressão da Luz sobre a Terra. Ele complementou a Sua Mensagem com as Ressonâncias. Estas foram dirigidas em primeira linha aos convocados que já haviam encontrado a Palavra, porém não haviam tomado seu posto. Ele reconheceu que havia necessidade de mais Luz para contrapor-se à indolência do espírito.

A Sua verdadeira Mensagem Ele concluiu em 1931 com as palavras:

Abd-ru-shin terminou agora a Sua

Mensagem para a humanidade. Nele surgiu então,

 após o término, o Filho do Homem, enviado por Deus,

IMANUEL.

Essa Mensagem já não era mais suficiente; a humanidade tinha afundado demais. Era necessária uma Força da Luz substancialmente mais forte, por meio de um saber ampliado através da Palavra.

Ele iniciou as Suas “Ressonâncias à Mensagem do Graal” com a dissertação “A Palavra Sagrada”, intensificando com isso a pressão da Luz e oferecendo mais um auxílio por meio das palavras introdutórias:

“Sagrada é a Palavra! Tão sagrada, que gostaria de retirá-la novamente da humanidade da Terra.”

Então, ele falou diretamente ao espírito.

Contudo, também este auxílio não foi suficiente para resgatar o espiritual humano das garras das trevas, pois este persistiu em se prender firmemente ao intelecto, que já havia sido descrito como sendo o mal principal em Éfeso nas palavras concedidas por meio do Apocalipse de João:

“Vê porquê tu sucumbiste.”

Após o falhar definitivo dos fiéis seguidores devido ao intelecto e a retirada de  IMANUEL daí resultante, também o Seu legado, a “Palavra Sagrada”, foi reformulada para os acontecimentos que viriam agora.

Assim, tudo aconteceu de uma forma diferente da prevista.

O Juízo, o Reino dos Mil Anos, tudo foi influenciado pela reiterada desaceleração e pela densificação na Terra.

Assim, podiam transcorrer anos na Terra; porém, da perspectiva da Luz, nem um único dia se passou. A Terra foi entregue a esse processo, embora envolvida pela Luz, para que assim tudo caminhasse gradualmente para o fim ou até o “reconhecer”.

O poder das palavras “Sagrada é a Palavra”, porém, permaneceu na Terra.

Estas palavras são atraídas magneticamente pelo espírito. Elas permanecem eternamente capazes de atuar de modo direto sobre o espírito, enquanto se desviam do intelecto, sempre onde ainda existe uma fagulha de anseio pela Luz. Elas, por um breve momento, são capazes de inflamar a chama do espírito, por menor que seja, transformando-a em uma chama ardente. No entanto, esse evento é suficiente para despertar na alma um anseio para procurar, de agora em diante, pelo motivo dessa vivência indescritível.

Com a frase “Sagrada é a Palavra” na primeira dissertação da nova versão da Sua Mensagem do Graal na “Edição de última mão”, Abd-ru-shin queria atingir diretamente o espírito humano (Vide anexo: Índice do manuscrito da “Mensagem do Graal de 1941”).

As dissertações 1 “Reconhecer” (hoje “Reconhecimento”) e 2 “Manhã de Ressurreição” possuem, para um espírito que procura, um efeito decisivo; porém, somente para o espírito. Se o espírito não atrair para si essas palavras, então elas ficarão presas no intelecto, desfazendo-se em nada.

Assim, se o espírito for tocado, a compreensão intelectiva da palavra pode pôr-se mais em evidência, pois o intelecto também deve poder assimilá-la, no entanto, aqui já não será tão fácil para que a sua atitude de “querer-saber-melhor” prevaleça sobre o espírito.

Assim, somente com a leitura da dissertação “O que procurais?”,na posição 23 do Índice, inicia-se a Obra na qual também o intelecto ocupa o seu papel, mas agora ele é guiado pelo espírito.

Abd-ru-shin mudou a ordem de sua obra “Na Luz da Verdade”, para que, no futuro, se cumpra essa finalidade.

Assim Ele designou Sua nova Mensagem como a “boia de salvação” para o tempo vindouro.

Ela transmite o saber da Criação e mostra ao ser humano o caminho para a Luz.

A Mensagem na forma original

Esta Mensagem tinha o objetivo inicial de ser o “Chamado de  IMANUEL”  aos seus fiéis.

Inicialmente, isso foi preparado através dos escritos “Der Ruf (O Chamado)”e atingiu assim o pequeno grupo que devia atuar na proximidade direta de Abd-ru-shin, para servi-Lo como uma muralha de proteção.

Somente depois chegava a hora de chamar os demais.

Para este fim, Ele completou a Sua Mensagem, conforme mencionado acima, em 1931. Com a conclusão surgiu a ligação de Irradiação Abd-ru-shin – Parsival – IMANUEL. Com isso cumpriu-se a promessa feita pelo Filho de Deus Jesus à humanidade:

“Quando vier o Filho do Homem, ele vos conduzirá para toda a Verdade.”

Essa promessa foi cumprida por Abd-ru-shin.

Ele havia formado a Sua Mensagem de forma que, em primeiro lugar, os convocados eram abordados; por meio do intelecto. Ela deveria conduzir lentamente para a Verdade e, gradativamente, como última finalidade, despertar a lembrança da promessa solene que eles fizeram.

Pois somente para isso eles tinham vindo à Terra e era o seu dever escutar o Chamado.

As palavras, de acordo com sua espécie, penetravam, começando pelo entendimento intelectual, cada vez mais fundo até a alma, para assim impressionar também o espírito.

Tornando-se cientes de sua missão, os convocados deveriam divulgar a Palavra entre toda a humanidade, pelo exemplo.

Seu intelecto, porém, estava muito denso, e somente em bem poucos o “Chamado” atingiu a alma.

A Palavra não penetrou, ficou presa no intelecto e, na maioria deles, Ela evaporou-se sem nenhum efeito. Quando Abd-ru-shin reconheceu isso, falou as fatídicas palavras:

“Jesus teve um Judas, eu tenho deles muitos.”

A esse fenômeno podemos denominar Síndrome de Judas, pois isso foi exatamente o que aconteceu ao discípulo de Jesus. Ele sucumbiu ao seu intelecto e deu, com isso, livre passagem às correntes trevosas.

Do mesmo modo poderíamos denominar isso de síndrome de escribas, pois também a estes atrapalhava o intelecto. Na maioria, tratava-se de enganados e ofuscados pelo seu intelecto.

Seus espíritos haviam se oferecido, porém, os seus intelectos eram demasiadamente poderosos e, através deles, as trevas conseguiram influência sobre eles, com toda sua astúcia e malícia. Arrogância, vaidade, egoísmo não são características do espírito, mas, sim, armadilhas de Lúcifer, às quais um espírito indolente tem que sucumbir. Um espírito torna-se indolente, assim que outorgar decisões ao intelecto, as quais somente o próprio espírito pode tomar. No entanto, muitas vezes o caminho também é inverso. Através da indolência do espírito torna-se possível ao intelecto assumir o poder da decisão.

Esse é o motivo por que, quase sempre, os seres humanos com intelecto afiado também são aqueles que têm espírito fraco. Um espírito desperto sempre afastará o intelecto, em sua condição atual, para o lado. Trata-se de duas espécies de consciência muito diferentes. Só muito dificilmente podem cooperar bem entre si, uma vez que uma geralmente exclui a outra. A cooperação será possível somente quando os cérebros tiverem alcançado novamente a sua função normal. No momento, são as trevas que se servem do intelecto. Elas o provêm com conhecimentos terrenos, para fazer valer a sua influência.

Isso foi o que aconteceu entre o grupo dos convocados. E por isso o Senhor falou as palavras: “Jesus teve um Judas, eu tive deles muitos.” Ele percebeu a devastadora Síndrome de Judas entre os Seus fiéis.

Com isso, a Sua Missão estava condenada ao fracasso, devido ao intelecto quase impenetrável que todos eles traziam no seu corpo.

A humanidade estava perdida e a queda não mais evitável.

Porém, Imanuel orou ao Seu Pai, para que isso não acontecesse, pois Ele viu ainda algumas pequenas chamas espirituais que não mereciam afundar com este mundo.

Justiça e misericórdia estão ancoradas firmemente na Criação.

E assim aconteceu que a Terra foi mantida por causa desses poucos.

A influência direta de Lúcifer estava atada por mil anos. Porém, a densidade da Terra havia aumentado muito mais do que mesmo a Luz considerava possível.

Uma maior pressão por parte da Luz, contudo, não era mais possível, sem com isso esmagar o mundo, o que teria levado à destruição direta da Terra. Assim,  foi permitido inicialmente um enrijecimento até a estagnação. Terrenamente, isso exigia mais tempo.

Porém, visto da Luz, tudo permaneceu conforme o previsto, apenas o movimento dentro do tempo terreno tornou-se mais lento. Isso significa que o espírito humano pode viver diversas encarnações, sem que no mundo mais luminoso transcorra um único dia sequer.

O fato de que então a força da Luz era proporcionada às trevas, mesmo através dos convocados, uma vez que estes confiavam demasiadamente em seu intelecto, obrigou a Luz a recuar, para com isso tirar essa força novamente das trevas. Senão, todas as almas à procura da Luz, ainda remanescentes na Terra, teriam se perdido. Assim, devido a estes poucos e à Justiça, foi enveredado um outro caminho.

Assim aconteceu que a Palavra e as Ressonâncias, em sua forma original, foram recolhidas.

Não se tratava mais do “Chamado” para o grupo dos convocados. Não, tratava-se agora de uma nova operação de salvamento para as almas que ainda ansiavam pela Luz e que, sem culpa, teriam se perdido no mundo.

Sem dúvida, devido a isso, também para todos os que haviam caído surgiu uma nova chance de salvar-se, com força própria, da escuridão por eles mesmos escolhida. Para estes era necessário agora, com muito esforço, aprender a vivenciar em si mesmos a astúcia e os caminhos das trevas.

Para muitos isso exigiu grande sofrimento, pois eles deviam conhecer primeiro este mundo e suas leis escuras, erradas e sofrer sob elas, pois somente assim teriam condições de encontrar o caminho da saída e, com isso, cumprir a sua missão de preceder a humanidade.

Tratava-se do caminho que Abd-ru-shin já havia aplainado e precedido.

Através do novo saber da Criação, este caminho foi revelado, porém, ele pode ser visto somente pelo espírito, nunca pelo intelecto, que deve ficar para trás. Caso o ser humano a ele se prenda, então também ficará para trás, não importa quão forte seja nele o anseio pela Luz.

A Palavra em sua nova forma deveria ser uma diretriz para todos os espíritos humanos.

No decorrer do tempo, muitos chegaram a uma nova encarnação.

As palavras: “Sagrada é a Palavra!” aguardavam por eles na materialidade.

As palavras atuam sobre a alma como um chamado para despertar.

Seu efeito se assemelha a uma melodia celestial. Esta também tem condições de provocar tamanha impressão sobre a alma, de modo que, com isso, é tirado temporariamente o poder do intelecto. Assim, por um momento, torna-se possível ao espírito alcançar o predomínio, desde que desperte de seu sono.

As dissertações 1 até 22 (hoje nas “Exortações”) são, em seu efeito, igual ao acorde de uma melodia transpassada pela Luz. Passam rapidamente pelo intelecto e despertam o anseio pela Verdade na alma.

Abd-ru-shin sabia do que precisava o espírito humano que ainda possuía dentro de si o anseio, e este Ele queria alcançar com essa boia de salvação; para alcançar apenas àqueles que ainda tinham dentro de si uma fagulha de Verdade, todos os demais deveriam ficar afastados da Palavra. Com isso, automaticamente, Ele protegia a Palavra do ultraje, pois somente aqueles que estavam à escuta do despertar continuavam a procurar. 

O conduzir até a Verdade através da compreensão intelectiva tinha fracassado. Demasiadamente impenetrável encontrava-se o intelecto e apenas mui poucos eram tão fortes em espírito para escutar a Palavra e pressentir o Chamado de  IMANUEL.

O efeito da introdução na Mensagem Original “Para Orientação” não era mais suficientemente forte para isso.

Aqui reside o motivo principal para o fato de que, hoje, apenas poucos espíritos humanos conseguem reconhecer a Verdade na Palavra, pois a Mensagem foi novamente organizada no sentido de uma condução lenta através do entendimento intelectivo.

As poderosas palavras “Sagrada é a Palavra” são recebidas somente por aqueles que têm suficiente força de espírito para ouvir para além da introdução “Para Orientação”, os que então reconheceram a Verdade. Esses poucos então encontram tudo aquilo que ainda necessitam nas “Exortações”.

Entretanto eles são poucos, demasiadamente poucos!

Todos os demais estão ameaçados de se perderem, uma vez que seu espírito não é abordado diretamente.

Assim, as trevas, astutamente, usaram o intelecto para enfraquecer novamente a força da Mensagem, de modo que apenas poucos espíritos despertos reconheceram a Verdade.

Porém, as trevas prenderam com sua astúcia também esses poucos com sua tendência para a indolência.

Esses poucos estão firmemente convictos de, com o já reconhecido, possuir tudo agora. Não dão ouvido ao “Chamado”, fecham seus olhos.

Eles afastam perguntas que devem surgir durante a leitura, com receio de agir erroneamente se questionassem tais coisas. Em vez disso, levantam questões, as quais um espírito nunca poderá investigar.

Escutai, vós, leitores da Mensagem:

Vós vos sentis bem e protegidos com o saber de ter reconhecido a Palavra.

Vós não vos arriscais a levantar o olhar, acreditando fazer com isso algo errado.

Vós deveis perguntar todas as questões que envolvam a vós e a vosso campo de ação, e vós deveis tentar solucioná-las. As respostas vos foram dadas.

Vós vos deixastes advertir para não ler nos escritos antigos.

As trevas, de forma astuta, muito astuta, sabem utilizar vosso anseio pela fidelidade obediente com a tendência para a indolência, e utilizá-los para seus próprios fins.

Com a maior astúcia, exerceram influência sobre os dirigentes do Movimento do Graal, para que degradassem para uma zona de tabu o “Chamado de  IMANUEL”, que aguardava pelo seu tempo.

A Mensagem “Na Luz da Verdade” vos foi dada para vossa salvação.

Através dela vós recebeis o saber da Criação, e o anseio torna-se, assim, um desejo não satisfeito.

No texto original vós recebeis a Palavra Sagrada, a qual, nessa forma, tem um efeito muito mais forte sobre o espírito, assim que o espírito tenha reconhecido a Palavra.

O espírito ouve o Chamado de  IMANUEL, seguindo-O

“Para o alto, rumo à Luz!”

Escutai como ressoa com estrondo o Universo:

“A Palavra vós reconhecestes, porém, o Chamado vós não escutais!”

Como podeis supor que seja da vontade da Luz, proibir a Palavra Sagrada dirigida a vós e até destruí-La? É vosso dever procurar por Ela, o anseio para isso foi colocado dentro de vós, de seguir o “Chamado de  IMANUEL”, depois que na própria Palavra reconhecestes a Verdade e a Ele, o Filho do Homem.

No Chamado a vós dirigido, encontrareis tudo o que precisais, para finalmente “reconhecer” vosso destino e cumpri-lo.

Vós, porém, em vossa indolência sem limites, confiais naqueles que se deixaram envenenar pelo intelecto.

Como podeis acreditar que IMANUEL queria que fosse destruído o Seu “Chamado para vós”, o mais Sagrado entre tudo o que  já existiu na Terra?

Isso somente teria sido possível, se Ele tivesse abandonado a Terra e a humanidade às trevas.

Tendes que conquistar a capacidade de “escutar o Chamado”, depois de já terdes reconhecido a Verdade.

Esse era o Seu objetivo.

Para as trevas era tão simples fazer malograr novamente o plano da Luz. Elas apenas tinham que providenciar para que o “Chamado de  IMANUEL” desaparecesse da Terra.

Com a lógica do intelecto elas cuidaram para que a melodia nunca mais chegasse até uma alma fraca.

Elas apenas tiveram que cuidar para que as dissertações de 1 a 22 fossem acessíveis somente aos iniciados.

Caso, mesmo assim, alguns possuíssem a força de reconhecer a Verdade na Palavra, então deveriam acreditar sossegados que, com isso, já possuíam tudo de que necessitam. Algo melhor nem poderia acontecer ao antagonista!

Com isso, a indolência foi novamente estimulada, pois quem tudo possui, não precisa mais procurar; precisa somente ainda receber agradecido e aguardar o que acontece.

Parte 2

IMANUEL  – Parsival  –  Abd-ru-shin

Maria, Irmingard e a Montanha da Salvação

Agora vos perguntais: Como foi possível que isso acontecesse?

Maria e Irmingard ainda se encontravam entre nós, estas, pois, teriam agido somente a serviço de  IMANUEL.

Leiam a Mensagem atentamente e encontrareis a resposta nas Leis da Criação.

Quando o acontecimento na Terra foi reconhecido pela Luz, a ligação de irradiação direta Imanuel–Parsival–Abd-ru-shin foi novamente afrouxada.

Não era mais possível erigir o “Reino dos Mil Anos” nesta Terra. A muralha de proteção, formada pelos convocados que tinham a missão de transmitir a Irradiação de Imanuel, processada, para o espiritual humano, não estava firme. A própria Terra encontrava-se perto da paralisação.  IMANUEL  não podia lançar o Seu poder, pois  Seu poder de Luz direta teria esmagado tudo até a destruição.

Muitos dos convocados transformaram esse poder, porém, em vez de com sua intuição e, com isso, com o espírito, o fizeram com seu sentimento e, com isso, com o seu intelecto, o que levou à alimentação direta das trevas. Com isso, eles acreditavam servir ainda à Luz, um engano fatal do ser humano orientado pelo intelecto.

O próprio Imanuel retirou-se por Amor, Justiça e Misericórdia para, com Sua presença, não destruir toda a Criação Posterior.

Maria e Irmingard, porém, que são Divinas, não podem ser separadas de Imanuel.

O trígono Imanuel–Maria–Irmingard, enviado para a materialidade, retirou-se então também como trígono, nem era possível de outra forma. Somente assim foi possível evitar que esta força criadora, destinada para a edificação do Reino dos Mil Anos, através do falhar dos seres humanos, fosse utilizada pelas trevas.

Pois elas já haviam utilizado o conceito do “Reino dos Mil Anos” e inclusive lançando mão aos símbolos da Luz. E muito mais …!

Disso eram capazes os espíritos humanos na Terra, e assim ainda são, uma vez que o livre arbítrio não lhes pode ser tirado. Eles desviaram o poder com o auxílio de seu intelecto, muitas vezes acreditando lutar em prol da Luz; isso precisava ser evitado, por causa da Justiça.

CASO CONTRÁRIO, ISSO  TERIA  CAUSADO  O  FIM  DE  TODOS  OS  DIAS.

A seguir, a Luz retirou-se da Terra, porém, Ela envolveu a Terra e comprime as trevas juntas, cada vez mais e mais.

Na Terra, permaneceram os espíritos de Cassandra e de Nahome, as quais já, a 3.000 anos atrás, haviam servido à Luz como invólucro (vide “Histórias de tempos passados”).

Mas, com isso,  também todas as Convocações perderam o efeito. O motivo foi que os discípulos estavam unicamente comprometidos a IMANUEL pessoalmente. Eles deveriam ter formado a muralha de proteção, para assimilar o poder e transmiti-lo, processado, para o espiritual humano. Isso agora não era mais necessário.

Eles podiam servir ainda como guias de luz para os seres humanos, se estivessem atuando corretamente, porém, não mais como Discípulos do Senhor.

Tudo isso aconteceu ainda antes do passamento de Abd-ru-shin, uma vez que Ele mesmo ainda teve que transformar a Palavra, somente depois lhe foi permitido deixar a Terra.

Dada aos seres humanos como boia de salvação, a própria Palavra, em sua nova forma, podia permanecer na Terra. Esta era destinada agora a toda a humanidade e não necessitava mais da intermediação dos Discípulos.

Abd-ru-shin, ainda ligado a Parsival (ancoragem Espírito-Primordial para a parte de Divina IMANUEL), ainda tinha à sua disposição um enorme poder oriundo da esfera do Espírito-Primordial. Foi necessário que Ele se mantivesse em isolamento, distante de Seus fiéis, pois estes não deviam transmitir mais este poder remanescente.

Foi uma ironia do destino que foram justamente os perseguidores das trevas que possibilitaram isso. Porém, a Luz intervém poderosamente onde isso se torna necessário, e depois dá livre curso aos acontecimentos; assim, as próprias trevas têm que servir à Luz, uma vez que elas também têm que obedecer às Leis da Criação.

Este processo foi relatado por Abd-ru-shin, quando escreveu a dissertação “O Estranho”:

“Aí Deus revelou desta vez com onipotência a Sua vontade! E então … tremendo, caíram de joelhos também os escarnecedores … era tarde demais para eles.”

Com isso, a força foi retirada das trevas.

Os caminhos do Senhor nunca serão compreensíveis ao intelecto humano. 

Arduamente lutou o corpo de Abd-ru-shin durante os últimos meses em que ainda teve de suportar este imenso poder da Luz, o qual não mais era absorvido e transmitido pelos discípulos. Foram admitidos em Sua presença somente ainda aqueles que eram capazes de absorver essa pressão, porque eles ainda a podiam transmitir corretamente processada (consta nos relatórios de testemunhas da época). Assim aconteceu que, aos poucos, Ele ia queimando por dentro.

Quando o Seu corpo maltratado estava agonizando, Ele viu que os espíritos ao seu redor, agora remanescentes, entenderiam mal a Sua Obra, sofreu então, adicionalmente, uma agonia forte (testemunhas da época).

Com a nova forma da Palavra, Ele pretendia atingir diretamente o espírito humano desde o primeiro momento do encontro.

Assim, aproveitou a dissertação “A Palavra Sagrada”, que outrora devia ter despertado os já selados, agora como boia de salvação para todos aqueles espíritos humanos que ainda carregavam dentro de si uma centelha de Verdade.

A Luz sempre encontra o seu caminho em todo lugar onde for procurada, disso estejais seguros!

Porém, em primeira linha, era destinada também aos que um dia foram convocados. Agora, eles também podiam incluir-se novamente. Ele retirou a referência ao selamento, para que agora permanecesse neutra, e mudou o título para “Reconhecer”.

Aqui uma breve indicação, do porquê Ele ter intitulado a dissertação de “Erkennen (Reconhecer)” e não “Erkenntnis (Reconhecimento)”.

O espírito humano foi conduzido através de todas as épocas do mundo para o progressivo pressentir da Obra de Deus na Criação. Através do novo saber, que Ele nos trouxe, o espírito humano recebe a conclusão final e as transições do  “pressentir intuitivo” até o “reconhecer”.

Portanto, Abd-ru-shin já adverte logo no início para levar a Palavra a sério, com a indicação: “Sagrada é a Palavra”.

Levai a sério o que agora lereis, é o mais sagrado que encontrareis em toda vossa vida!

Com isso, Ele se dirigiu ao espírito: Agora devereis “Reconhecer” o atuar de Deus na Criação!

No entanto, com a palavra “Erkenntnis (Reconhecimento)” foi enfraquecido o efeito, uma vez que esta se dirige ao intelecto.

Reconhecimento nunca será o mesmo que “saber”. Se nós estivermos conscientizados de algo, então isso é conhecimento incompleto; somente no conhecer realmente um assunto podemos falar de saber.

Por isso Ele utilizou o título “Erkennen (Reconhecer)”.

Assim o acontecer terreno seguiu o seu rumo, uma vez que ao espiritual-humano não pôde ser tirado o seu livre-arbítrio.

A Mensagem foi deixada na Terra, e um último prazo foi concedido como graça para ao reconhecermos a Palavra, procurarmos a Verdade e seguirmos ao “Chamado”.

______

Anos de guerra, sofrimento, miséria, perdas e a grande tristeza afrouxaram muitas almas, de modo que alguns voltaram a procurar o caminho para a Luz, assim atraíram novamente a Luz, e então a Luz auxiliou de fora, porém, somente lá, onde o anseio por Ela era grande.

Nahome, que outrora havia se suicidado, deveria agora permanecer por longo tempo na Terra para reparar a sua falta, dedicando-se aos seres humanos que estavam à procura da Luz.

Essa era sua missão, ao lado de Maria e Alexander, divulgar a nova Palavra e  guardar o “Chamado” para o tempo vindouro.

Para cumprir tal missão, continuaram recebendo uma leve ligação com os recipientes ancorados na esfera do Espírito-Primordial, de Irmingard e Maria, que agora haviam retornado integralmente para o Divinal. Também Alexander podia manter a sua ligação com o Leão do Espírito-Primordial, de forma intermitente.

Assim aconteceu que, de vez em quando, principalmente nas horas de Solenidade, era possível uma intensificação da ligação direta com a Irradiação. Com isso, os espíritos humanos que ainda deviam encontrar a Palavra ou reencontrá-La, ali recebiam novo aprovisionamento de força da Luz. Não, porém, a humanidade inteira, pois as trevas não deveriam aproveitar-se dessa força para seus propósitos; assim que isso acontecia, a ligação se retirava.

Devia ser dada proteção àqueles espíritos humanos na Terra escura, envolvida pela Luz, que ainda não puderam desprender-se, porém, mereciam o auxílio.

Contudo, o intelecto e, com isso, as trevas, que se aglomeravam sempre mais, aumentou cada vez mais a sua influência nas proximidades da outrora Nahome. A sua ligação pessoal espontânea com a vida familiar fez o resto. Com essa ligação ela desviou o seu olhar da Luz e ela própria se excluiu de uma duradoura ligação com a Irradiação, de modo que também ela não via mais claramente o caminho diante de si.

Ela deveria ter guardado a Mensagem Original em lugar seguro até a época em que  Imanuel – conforme prometido, vindo das nuvens – novamente enviasse o Seu “Chamado” ao mundo para, após o tempo difícil de aprendizado, reunir novamente os fiéis.

No entanto, as trevas aninharam-se nas atividades do Graal. Maria e Irmingard estavam cercadas por muitos asseclas, e assim a ligação com a Luz pôde ser mantida somente fraca e raramente. A atuação do Graal foi submetida à influência do intelecto, através dos muitos conselheiros de boa-fé.

Todos eles acreditavam servir fielmente à Luz e não reconheceram que homenageavam o intelecto e, com isso, estavam a serviço das trevas.

Seus espíritos sofriam da Síndrome dos Fariseus.

O que, outrora, o próprio IMANUEL não conseguiu evitar, uma vez que o ser humano continuava livre em suas decisões, isso nem a Maria terrena (Cassandra) nem Irmingard (Nahome) podiam evitar, isto é: a influência das trevas sobre o grupo dos Portadores da Cruz.

Soma-se a isso que o feminino na Criação sempre é apenas doador, enquanto o masculino cuida da edificação. O feminino nunca poderia ter evitado o falhar humano durante o processo de edificação. Isso Alexander deveria ter feito. No entanto, também a sua força e sua vontade não eram suficientes para se impor contra as decisões intelectivas.

Foram tomadas muitas decisões arbitrárias que nunca foram desejadas por Abd-ru-shin em Seu tempo de vida.

Certamente, como exemplo mais claro disso, deve ser vista a tentativa de pedir o reconhecimento do Movimento do Graal como religião independente.

ISSO  ABD-RU-SHIN  NUNCA  DESEJOU. AO  CONTRÁRIO, ELE ATÉ MESMO NEGOU  EXPRESSAMENTE QUE  ISSO  TENHA  SIDO  O  SEU  OBJETIVO.

Foi uma ironia do destino quando isso foi rejeitado pelas autoridades. Estas, provavelmente guiadas pela Luz, pois a Luz interfere onde for necessário, basearam sua decisão no legado por escrito de Abd-ru-shin.

E aí consta clara e inequivocamente:

“Eu não instituo nenhuma nova religião.”

Porém, os dirigentes do Movimento do Graal na Terra acreditaram serem mais inteligentes que seu próprio Senhor, seu intelecto os impeliu a isso.

Nessas decisões reconhece-se imediatamente a orientação intelectiva, assim também em toda a organização posterior.

Eles estavam dispostos a atuar no sentido de Abd-ru-shin, mas este não vivia mais, portanto, perguntaram ao seu intelecto e este os aconselhou.

Não, porém, como desejado pelo Senhor.

Abd-ru-shin desejava que, para a obra “Na Luz da Verdade”, não deveria ser feito propaganda.

A Luz encontra o seu caminho: onde for procurada, é magneticamente atraída. Nisso pode-se confiar absolutamente. Aí o intelecto não precisa ajudar.

Assim deveria acontecer com a Mensagem, enquanto as fúrias do Juízo atuassem na Terra.

Qualquer forma de propaganda comercial atrai as trevas atentas, então elas podem interferir e criar desvios e becos sem saída, até levar a uma associação tipo seita, que então parece pouco digna de crédito ou objeto de riso, como tantos pequenos fantasistas esotéricos inofensivos.

Assim, muitos foram, em vez de atraídos, repelidos pelo comércio. Muitos seres humanos nem foram mais atingidos, porque o caminho estava errado.

Acrescenta-se a isso que o próprio Movimento do Graal não era mais meio para um fim, mas, sim, elegeu-se a si mesmo como finalidade, ao prender o espírito humano aos Eventos do Graal terreno. O que inicialmente era uma boa ideia, tornou-se para muitos uma fatalidade. Assim, o Movimento do Graal tornou-se um beco sem saída no caminho para a Luz. Somente poucos conseguiram ainda a ligação direta para o alto, uma vez que muitos já se sentiam protegidos pela Luz devido a sua ligação com a Montanha e ao Movimento do Graal.

Naturalmente não pode ser negado que o antigo local da Luz no Vomperberg trouxe grande bênção a muitas pessoas. É fato, sem dúvida, que durante a Solenidade no Vomperberg a Irradiação da Luz atuava muito forte. Isso, por um lado, foi conseguido por meio de Maria e Irmingard, mas também por meio dos numerosos seres humanos que procuravam realmente e que se reuniam na hora solene. Estes colocavam uma muralha de proteção ao redor da montanha, de forma que a Luz conseguia descer e, reciprocamente, novamente transmitir força.

Porém, lamentavelmente não foram os dirigentes que faziam isso acontecer, mas, sim, aconteceu apesar de todas as decisões errôneas.

Assim, o Vomperberg era mantido, sim, como Lugar da Luz.

Mas, a ancoragem da Luz na Terra é a própria  PALAVRA  SAGRADA.

Parte 3

Espíritos luminosos na Terra e o fim dos tempos

Muitos espíritos humanos do plano dos Criados foram enviados até vós. Porém, somente poucos deles encontrareis nas instituições dos Movimentos do Graal. Eles mantêm para vós a ligação com a Luz. Eles atuam secretamente. São discretos, pois raramente se destacam terrenalmente. Eles chamam atenção pela modéstia, menos pela inteligência, porém por certa ingenuidade associada com sabedoria. Vós os encontrais distribuídos por toda parte. Nem todos leem a Palavra. No entanto os reconheceis no fato de viverem a Palavra. Eles a vivem, porque A trazem dentro de si, porém, sentem-se repelidos pela comercialização da Palavra. Rejeitam, por intuição, tudo o que se refere a seitas. Geralmente estão envoltos numa aura azul-violeta e mantém por isso constantemente ligação com a Luz que circunda a Terra.

Auxiliam com o seu espírito a transformar os corpos, tornam-nos mais luminosos e retornam o cérebro para sua condição normal. Isso acontece, sobretudo, na materialidade grosseira mediana, pois esta será preservada. Muitas vezes eles não estão conscientes de que são eles que seguram a Terra, já que muitas vezes sofrem muito na sociedade. Porém, aceitaram isso voluntariamente.

Assim como há tempo indescritivelmente longo, os germes espirituais, buscando conscientização em seu desenvolvimento, transformaram os corpos animais super-maduros em corpos humanos, também naquela época foram enviados Criados para auxiliar. Sempre eram estranhos. Porém, eles se encontram mais próximos de vós, pois vós podeis alcançar a maturidade deles após completar o vosso desenvolvimento.

Assim o Amor atua na Criação, estando ao lado e auxiliando os espíritos humanos que anseiam por amadurecimento.

Esses Criados povoam planos abaixo dos Primordialmente Criados. São os planos que, um dia, também serão acessíveis a vós.

Os profetas, quase todos, se originam desses planos. Trata-se de espíritos humanos como vós, os quais, no entanto, não necessitaram do desenvolvimento na materialidade, uma vez que já são Criados.

Aqui na Terra eles são menosprezados pelos assim chamados seres humanos “de pensamentos realísticos”, às vezes até hostilizados, porém, estão providos com enorme força que os protege. Eles seguem firmemente o seu caminho, enquanto mantiverem seu olhar para o alto e renunciarem às atrações do mundo material.

Existem deles milhões. Eles geralmente parecem esquisitos aos seres humanos na Terra.

Contudo, também alguns deles, equivocados, mantêm-se presos ao seu intelecto; eles foram levados a isso pelos parentes queridos, pedagogos e psicólogos. Agora também eles têm orgulho de sua inteligência, porém, não compreendem que esta os obriga à inutilidade.

Muitas vezes os seus corpos adoecem, para que sejam conduzidos de volta ao reino espiritual; no entanto, vossa medicina ajuda a segurá-los, acreditando aparentemente auxiliá-los, porém, auxilia apenas aos seus corpos.

Eles adoecem por causa de sua ligação à Luz, por estarem em conflito com sua educação e todo o aprendido. Porém, inconscientemente, auxiliam a transformar o mundo, não podem deixar de fazê-lo, pois eles possuem o sentido novo. Este atua na transformação da Terra em uma materialidade mais fina, luminosa. Contudo, tudo isso vós não percebeis.

Muitos Desenvolvidos foram enviados a eles em auxílio. Podem, assim, resgatar culpa. Estes, porém, querem brilhar com seus conhecimentos e com eles fazer grandes coisas. Lamentavelmente, porém, com seu intelecto – acreditam ter com ele uma forte arma contra o mal, mas se enganam, pois o intelecto é o próprio anticristo e nunca servirá à Luz. Ele os trairá quando acreditam já ter alcançado a vitória. Sofrem da Síndrome de Judas.

O intelecto, já na época de Cristo, era um perigo, mas agora tornou-se um demônio.

Ele se expandiu e saiu de sua morada, o cérebro. Ele estendeu o seu campo de ação sobre todo o material e, com isso, exerce influência sobre tudo que é terreno. Ele é um demônio que, através do cérebro, conduz e dirige a humanidade como marionetes. Isso, dessa forma, nunca foi desejado pela Luz; com isso, aliás, ele é o mais hostil à Luz.

A este respeito, Abd-ru-shin deu um claro esclarecimento em suas Ressonâncias. Em sua dissertação “Planos espirituais, parte 4”, Ele escreve:

“Assim acontece a cada ser humano com seu intelecto. E como este não permaneceu restrito à morada a ele indicada, portanto, no respectivo corpo humano, mas, sim, forçou para si total liberdade de movimentação que, na Terra, é ilimitada, toda a humanidade teve de se submeter à sua vontade …”.

Na mesma dissertação Ele escreve:

“A besta,” [o intelecto], ”o qual, no início foi carinhosamente cuidado, desenvolveu-se numa força monstruosa, nenhum ser humano consegue obrigá-lo novamente a um serviço útil.”

Tinha o seu fundamento porque Abd-ru-shin colocou a dissertação “O Anticristo” que, na versão original da Mensagem do Graal do ano de 1931 foi publicado em nonagésimo lugar, no começo da nova Mensagem. Pois aqui se trata, predominantemente, do domínio do intelecto.

Ele reconheceu, com horror, com que força o intelecto fustigava entre as almas humanas, uma vez que quase todos os 144.000 fiéis tornaram-se vítimas dele.

Já Jesus reconheceu o mal e disse aos seres humanos: “Tornai-vos como as crianças”.

Porque as crianças não veem valores naquilo em que o intelecto tanto se prende. Em primeira linha, trata-se do treinamento intensificado do cérebro (frontal) degenerado.

Dai, finalmente, espaço ao espírito para o voo às alturas, deixai expandirem-se vossas asas do espírito. Felicidade de espécie nunca imaginada vos aguarda, assim que fordes capazes para isso. Em comparação, tudo o que é terreno desvanecer-se-á em nada.

O tempo se aproxima, cada vez mais, em que vós deveis despertar, querendo ou não.

A força da Luz, que aos poucos aflui novamente, vos obriga a isso.

Seja para a queda ou para o voo às alturas, despertareis. Somente então muitos de vós percebereis o que quer dizer “estar desperto”; mas então será tarde demais para eles.

Com a nova época, devereis reconhecer a “Atuação de Deus” na Criação e, com isso, saber de IMANUEL para ascender, para então finalmente transformar vosso ambiente. Se ficardes parados, então a energia que está se acumulando vos obrigará à super-maturação, porque vós não a utilizais corretamente. O que vos foi destinado para auxílio, torna-se vossa destruição. Em primeiro lugar desprendei-vos de tudo o que é material que vos liga; nada podeis levar além de vós próprios, portanto tudo, o que vosso espírito vivenciou, todo o restante vos prende nas baixadas.

Dirigi vossos pensamentos não com o intelecto, mas, sim, com vossa intuição, e com eles produzi então a espada da salvação.

Vós, leitores da Mensagem e vós, que vos deixastes selar, vós estais ameaçados, agora no fim do Juízo, de cair em letargia, acreditais estar despertos, mas a maior parte de vós só está desperta no intelecto.

A Terra ainda está sendo mantida.

Para vós, IMANUEL está onipresente: vós apenas tendes de segui-Lo, seguir ao Seu Chamado. Não aguardando, mas, sim, ativos em espírito, como combatentes da Luz.

Lembrai-vos da dissertação “Como és tu, ser humano!”

Foi a Sua vontade que vos cedeu mais uma vez esse lapso de tempo, porque as poucas almas que ainda ansiavam pela Luz não deviam perder-se. E se houver apenas uma única alma a caminhar aqui na Terra que ainda tenha o anseio pela Luz, o mundo ainda será mantido, até que esta consiga a oportunidade de encontrar o caminho da Luz, porém, então ela deve apressar-se e não permanecer na indolência.

Esse tempo passou agora, todos tiveram a oportunidade.

Por isso, juntai-vos, vós, que ouvistes o Chamado. Formai centrais luminosas com a força de vosso espírito. Para isso, não é necessário encontrar-vos terrenalmente.

Dirigi vossos pensamentos com vosso espírito. Isso, no entanto, não acontece na cabeça, mas, sim, no centro do vosso corpo. Lá, onde o espírito atua através de vosso corpo, vós sentis a vossa intuição; esta é totalmente livre de noção de tempo e espaço. Nisso podeis reconhecê-la.

Imaginai uma vez tempo e espaço. Tudo o que então virdes, sentirdes e perceberdes, não vos conduz ao vosso alvo.

Somente quando pressentirdes dentro do espaço o “infinito” e, dentro do tempo, a “eternidade” tereis uma noção de como atua a vossa intuição.

Não vos deixeis enganar pelo vosso sentimento, ele é poderoso, mas atua somente sobre vosso corpo e, na finitude, também no fino-material. Não é vosso espírito que aí se movimenta.

Posicionai-vos de acordo, e magneticamente recebereis força das centrais luminosas e, com isso, ligação com a eternidade. Então a pressentireis, e verdadeira humildade apoderar-se-á de vós.

Então pendereis em fios luminosos que vos seguram quando a Terra for elevada. Cuidai para que mais nenhum fio vos prenda embaixo.

Não confiai em vosso sistema econômico, social e científico, pois este se explica somente ainda pelo intelecto, por si só. Somente pelo fato de este sistema ainda estar funcionando, o intelecto consegue manter-se no poder. Mas por quanto tempo ainda? Tudo chega a ruir, aí não adianta nenhum reparar e deliberar, isso acontecerá.

O Juízo e o Reino dos Mil Anos.

Eles foram alterados com a vossa medição do tempo.

Porém, somente considerado da vossa perspectiva.

Na perspectiva da Luz, tudo fica assim como era determinado desde o início.

Com as últimas trombetas do Juízo universal, escutai também o Chamado de  IMANUEL!

“Se vós falhardes, sucumbirá o mundo!”

O mundo transformado será elevado, seu invólucro mais denso permanece com isso na escuridão e será abandonado à destruição, junto com todas as almas ainda pendentes nele. Nem sempre se trata de almas escuras; não, na maioria são apenas almas fracas que não podem livrar-se de tudo o que é terreno, ao que se soma também o intelecto. Estas, então, não mais conseguirão escapar da desintegração.

Contudo, os espíritos ligados à Luz que não carregam culpa e não se prenderam ao material-grosseiro, porém, ainda não estão suficientemente amadurecidos, eles podem amadurecer ainda em outros mundos, enquanto o intelecto sucumbirá com seu mundo.

“Sagrada é a Palavra! Tão sagrada, que eu gostaria de tirá-La novamente da humanidade terrena.”

Estas foram as palavras de IMANUEL, pela última chance de salvação: a “Palavra” Ele não retirou.

Agora estai preparados ou estareis perdidos.

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Ass.  Simon

11 de junho de 2013