8. E assim Inicia-se!

Agora foram enviados os últimos raios, porém, os encarregados de recepcioná-los parecem fechar as suas almas.

Ainda antes do Dia da Pomba, o vosso percurso terreno cruzará o caminho do emissário.

Com o aumento da pressão, seguramente, os raios penetrarão em todos os pontos centrais de vosso mundo. De lá, seguem o seu caminho sobre toda a Terra, até que mais uma vez se abram os portais por ocasião do próximo derramamento de Força.

Semelhantes a combatentes luminosos equipados com a espada da recompensa, os raios penetram nos laços entre o espírito humano e o seu demônio que o mantém dominado desde milhares de anos.

Feliz daquele que traz em si suficiente consciência verdadeira. Ele ainda pode lucrar em reconhecimento por meio da purificação e, com isso, escapar da dissolução.

No entanto, nada desse acontecimento penetra através das muralhas do intelecto. Aparentemente intocada permanece a materialidade mais grosseira.

Nada disso será percebido pelo ser humano terreno, porque ele não o quer. Mesmo se os combatentes o atingirem pessoalmente durante a noite, muitos seres humanos também não o perceberão mais, porém, agora cada um será atingido individualmente.

Permanecerá na Terra então somente ainda o demônio que mantém o seu senhor agrilhoado e que, através dele, já há muito pôde desenvolver vida própria. Ele domina a besta e o corpo do mesmo, e acredita ter conquistado para si a vitória.

No entanto, a parte da materialidade mais impenetrável pela Luz afundará com ele até as maiores profundezas, onde nenhum raio do derramamento de Força poderá alcançá-lo mais.

Aproveitai o tempo restante para desmascarar o vosso demônio, para então vencê-lo pessoalmente. Ele veste um capuz, penetra fundo em vossa consciência humana, a qual tantas vezes vós confundis com a intuição.

É o vosso mundo de sentimentos, que tão devastadoramente vos levará à queda.

Já por muito tempo esse demônio vem utilizando este mundo para dar-vos uma consciência peculiar.

Reconhecei a diferença! A intuição vos livra do Eu próprio, o sentimento, ao contrário, vos prende firmemente a ele.

Lutai contra esse demônio, para que não tenhais que ser despedaçados por ele. Apressai-vos para que já tenhais a vitória na mão, quando em breve os combatentes luminosos vos alcançarem.

Vós mesmos tendes de fazê-lo. No entanto, nisso, o vosso maior inimigo sois vós próprios. É a vossa vaidade. Se não a superardes, já hoje tendes perdida a luta, porque com isso entregais o cetro ao demônio na última luta.

Ass.  Simon

26 de abril de 2014